O segundo mandato de Trump completou um ano e, na prática, os Estados Unidos já estão bem diferentes. Algumas promessas viraram ação imediata. Outras ainda patinam. Mas o conjunto do que foi feito até agora mexe com imigração, tarifas, gasto público, política externa e até com o jeito que o Estado funciona.
E tem um detalhe que explica a sensação de “turbulência permanente”: mesmo sem uma grande crise nacional no início do governo, Trump passou a governar recorrendo a poderes de emergência e a decisões de alto impacto.
O que mudou na imigração no segundo mandato de Trump?
Imigração virou vitrine. E os números mostram uma queda forte nas travessias ilegais na fronteira sul, com registros mensais em patamares historicamente baixos em 2025, segundo reportagens e análises citadas pela imprensa americana.
Além da repressão, o governo endureceu o acesso ao asilo, na prática bloqueando o pedido para quem entra sem autorização. E também pressionou o México a reforçar barreiras antes que migrantes cheguem à fronteira.
Só que existe um contraste importante: mesmo com operações em cidades e discurso de deportação em massa, a meta “gigante” anunciada não foi atingida, segundo o próprio material de referência do NYT que você enviou.
Resumo do que pesa no bolso e na vida real:
- menos brecha para entrar e pedir asilo
- mais rigor também na imigração legal e no programa de refugiados
- discurso de deportação máxima, mas execução abaixo da promessa
Trump “quebrou” o Estado por dentro?
Uma das marcas do segundo mandato de Trump é o ataque direto ao que ele chama de “deep state”, que na prática significa o funcionalismo federal e as estruturas tradicionais de governo.
O governo promoveu cortes e mudanças internas, e houve também disputa pública e judicial sobre uso de tropas e autoridade federal em estados e cidades. Em casos ligados à mobilização de forças em áreas urbanas, decisões e disputas foram parar nos tribunais e viraram tema nacional.
O efeito prático disso é simples: a máquina pública fica mais “no modo político” e menos “no modo institucional”. Para quem é cidadão, isso aparece em atrasos, mudanças bruscas de regra e decisões que mudam de rumo do nada.
As tarifas do segundo mandato de Trump subiram mesmo?
Subiram e mexeram com o comércio global. O governo anunciou tarifas amplas, suspendeu, renegociou, retomou… e essa instabilidade virou parte do problema.
Um dado que chamou atenção em 2025: estimativas do Budget Lab, da Universidade Yale, apontaram uma taxa tarifária efetiva na casa de 18%, no maior nível em muitas décadas, dependendo da metodologia e do recorte do período.
O discurso é “trazer empregos de volta”. O resultado, até aqui, é mais controverso: tarifas podem proteger setores específicos, mas também encarecem produtos e elevam custo de vida, porque parte do custo vai parar no consumidor.
Trump baixou o custo de vida como prometeu?
Essa é uma das áreas em que a entrega parece menor do que a promessa. O governo aponta alívio em alguns preços (como gasolina), mas os dados citados no texto-base indicam que muitos itens do dia a dia continuaram mais caros do que um ano antes.
E tem um ponto sensível: quando tarifas sobem, o preço de muita coisa importada sobe junto. Isso vira um “imposto invisível” no carrinho do mercado e em produtos comuns.
A política antidrogas virou operação militar?
Aqui entra uma das partes mais polêmicas do segundo mandato de Trump. Em 2025, houve uma escalada de ações no mar contra embarcações suspeitas de tráfico, com ataques que a própria imprensa americana descreveu como letais e controversos, gerando críticas sobre evidências e legalidade.
Esse tipo de medida muda o debate: deixa de ser só “polícia e fronteira” e vira uso de força militar com impacto internacional, jurídico e humanitário.
E as guerras: ele cumpriu a promessa de “não entrar em conflito”?
O governo teve participação em negociações e movimentos diplomáticos, mas o cenário descrito no texto-base é de promessas grandes e entregas parciais: avanços em cessar-fogo, impasses em outros conflitos e decisões que aumentaram tensão com aliados e adversários.
Na prática, o “ficar fora de guerras” virou algo mais ambíguo: menos tropas em um lugar, mais pressão e intervenção indireta em outro.
O que pode ser irreversível no segundo mandato de Trump?
A pergunta que fica depois de um ano é: o que volta atrás e o que vira “novo normal”?
Algumas mudanças podem ser revertidas por futuros governos. Outras, quando viram regra, corte, troca de equipe e cultura institucional, são mais difíceis de desfazer. Tarifas, por exemplo, muitas vezes viram moeda de negociação e criam interesses econômicos que resistem a qualquer reversão rápida.
Se você quer acompanhar esse tipo de impacto político e econômico com leitura simples e direta, continue navegando pelo Brasilvest
Perguntas Frequentes (FAQs)
O segundo mandato de Trump já mudou a imigração de forma permanente?
Mudou bastante as regras e a prática de fiscalização, mas parte pode ser revertida por decisões judiciais e por futuros governos
As tarifas do segundo mandato de Trump aumentaram preços?
Em geral, tarifas elevam custo de importados e podem pressionar preços, e dados de 2025 indicaram taxa tarifária efetiva perto de 18%.
Trump conseguiu reduzir o custo de vida em um ano?
Pelo texto-base, o alívio amplo prometido não apareceu de forma clara, com vários itens ainda mais caros do que no ano anterior.
O uso de forças no mar contra suspeitos de tráfico é confirmado?
Reportagens em 2025 descreveram ataques a embarcações suspeitas e apontaram críticas sobre provas e legalidade.
O que mais marcou esse primeiro ano do segundo mandato de Trump?
A combinação de imigração dura, tarifas amplas, pressão sobre o Estado e decisões de política externa de alto impacto.









