Com a chegada do fim do ano, milhares de brasileiros tentam decidir se devem usar o 13º salário ou o PIS/Pasep para quitar dívidas e escapar dos juros que crescem rapidamente. Embora ambos reforcem o orçamento, a escolha certa pode impedir que a pessoa entre 2026 já no aperto.
Entenda quando usar o 13º salário
O 13º salário é o principal reforço financeiro do trabalhador no fim do ano. Ele chega em duas parcelas e, por isso, funciona como o recurso mais eficaz para enfrentar dívidas com juros altos.
Além disso, ele permite reduzir rapidamente débitos que corroem o orçamento durante todo o ano, como cartão de crédito e cheque especial, que têm juros superiores a 300% ao ano.
Enquanto isso, usar esse dinheiro para compras impulsivas pode empurrar o trabalhador ainda mais para a inadimplência. Portanto, a recomendação de especialistas é clara: priorize as dívidas mais caras e reduza ao máximo o saldo devedor.
Quando o PIS/Pasep faz mais sentido?
O PIS/Pasep é um abono que pode chegar a um salário mínimo, pago conforme o calendário do governo. Embora tenha valor menor que o 13º salário, ele desempenha papel importante no planejamento financeiro.
Além disso, o abono funciona muito bem como parte complementar do plano de quitação. Isso acontece porque ele permite:
- finalizar pagamentos que sobraram após usar o 13º;
- renegociar parcelas menores;
- aliviar contas sazonais do início do ano, como IPVA e IPTU;
- reforçar a reserva de emergência.
Assim, o PIS/Pasep evita que novas dívidas surjam logo após as festas, período em que muitas famílias sentem maior pressão financeira.
Qual escolher primeiro?
Embora cada caso tenha particularidades, existe uma estratégia que costuma funcionar para a maioria das pessoas endividadas:
- Liste todas as dívidas, começando pelas que têm juros mais altos.
- Use o 13º salário para quitar ou reduzir dívidas caras e urgentes.
- Reserve o PIS/Pasep para completar pagamentos ou preparar o início de ano.
- Se sobrar, direcione parte para uma reserva financeira, evitando recorrer ao crédito em imprevistos.
Erros que pioram a situação
Enquanto muitos tentam organizar as finanças, alguns deslizes comuns podem piorar o cenário:
- usar o 13º para compras não planejadas;
- ignorar a taxa de juros na hora de priorizar dívidas;
- adiar renegociações e deixar os juros acumularem;
- não separar nenhum valor para emergências.
Portanto, é essencial que o trabalhador tome decisões conscientes antes de movimentar esses recursos.
Conclusão: o caminho mais seguro para começar 2026 no azul
Ao priorizar o 13º salário para dívidas caras e usar o PIS/Pasep como reforço estratégico, o trabalhador cria uma rota mais segura para 2026. Essa combinação reduz juros, devolve controle e evita que a pessoa entre o novo ano já sufocada pelo crédito.
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Perguntas frequentes (FAQ)
O que devo pagar primeiro: dívidas ou contas do início do ano?
Dívidas com juros altos devem vir antes, pois crescem muito rapidamente. Só depois disso entram IPVA, IPTU e material escolar.
Posso usar apenas o PIS/Pasep para quitar minhas dívidas?
Pode, mas especialistas recomendam usar o 13º primeiro, já que ele tem maior impacto na redução do saldo devedor.
Vale a pena guardar o 13º salário?
Sim, desde que você não tenha dívidas caras. Caso contrário, guardar o dinheiro enquanto juros acumulam piora sua situação.
É melhor renegociar dívidas antes de usar o 13º?
Sim. Renegociar pode reduzir juros e facilitar a quitação com o valor recebido no fim do ano.
