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domingo, dezembro 28, 2025
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55% recorrem a empréstimo para pagar contas básicas

Mais da metade dos brasileiros precisou recorrer a empréstimo para pagar contas básicas, como água, luz, aluguel e alimentação. O dado, revelado em enquete recente, escancara uma realidade dura: o dinheiro acaba antes do fim do mês, e o crédito virou ferramenta de sobrevivência.

Contas básicas viram gatilho para o endividamento

Primeiramente, o que mais chama atenção é o motivo do empréstimo. Não se trata de consumo supérfluo. O crédito entra para pagar o essencial.

Entre os gastos citados estão:

  • Energia elétrica
  • Água
  • Aluguel
  • Alimentação
  • Transporte

Ou seja, o empréstimo deixou de ser exceção e passou a ser parte do orçamento.

Juros altos transformam solução em armadilha

Embora o empréstimo resolva o problema imediato, ele cria outro maior. Juros elevados fazem a dívida crescer rapidamente.

Além disso, muitas famílias recorrem a:

  • Crédito pessoal
  • Cartão de crédito
  • Cheque especial

Essas modalidades aliviam o curto prazo, mas estrangulam o orçamento nos meses seguintes.

Portanto, o alívio vira pressão contínua.

Renda não acompanha custo de vida

O avanço do endividamento tem uma explicação clara: a renda não cresce no mesmo ritmo das despesas.

Mesmo com emprego, muitas famílias não conseguem fechar a conta. Aluguel, comida e serviços consomem quase tudo.

Assim, qualquer imprevisto vira dívida.

Empréstimo para viver, não para investir

O dado mais preocupante é o uso do crédito para sobrevivência, não para melhoria de renda.

Quando o empréstimo serve apenas para pagar contas, ele não gera retorno. Pelo contrário, retira renda futura.

Esse ciclo aumenta o risco de inadimplência.

Endividamento afeta consumo e saúde financeira

Famílias endividadas:

  • Consomem menos
  • Evitam compras maiores
  • Adiam decisões importantes

Além disso, o estresse financeiro afeta a saúde mental e a qualidade de vida.

Ou seja, o impacto vai além do bolso.

Cenário reflete problema estrutural

Especialistas apontam que o dado da enquete reflete um problema estrutural da economia brasileira: juros elevados combinados com renda apertada.

Enquanto esse cenário persistir, o crédito continuará sendo usado como muleta financeira.

O que pode piorar nos próximos meses?

Datas sazonais, como fim de ano, impostos e despesas concentradas em janeiro, podem ampliar ainda mais o endividamento.

Sem planejamento, famílias começam o ano já no vermelho.

O que as famílias podem fazer agora?

Mesmo em cenário difícil, algumas atitudes ajudam a reduzir danos:

  • Evitar empréstimos com juros altos
  • Priorizar pagamento das dívidas mais caras
  • Cortar gastos variáveis temporariamente
  • Buscar renegociação antes da inadimplência

Não resolve tudo, mas evita o colapso financeiro.

Conclusão: crédito virou sinal de alerta social

O fato de 55% precisarem de empréstimo para pagar contas básicas mostra que o orçamento das famílias está no limite. O crédito virou sobrevivência, não escolha.

Quer acompanhar alertas, análises e caminhos para proteger seu bolso em tempos difíceis?
Continue lendo o Brasilvest e fique sempre bem informado.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Quantas pessoas precisaram de empréstimo?

55%, segundo a enquete.

Para que foi usado o crédito?

Para pagar contas básicas, como luz, água e comida.

Juros altos agravam o problema?

Sim. Eles aumentam rapidamente o valor da dívida.

Isso indica consumo excessivo?

Não. Indica dificuldade de fechar o orçamento.

Dá para evitar o endividamento?

Com planejamento e renegociação, é possível reduzir riscos.

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