Mais da metade dos brasileiros precisou recorrer a empréstimo para pagar contas básicas, como água, luz, aluguel e alimentação. O dado, revelado em enquete recente, escancara uma realidade dura: o dinheiro acaba antes do fim do mês, e o crédito virou ferramenta de sobrevivência.
Contas básicas viram gatilho para o endividamento
Primeiramente, o que mais chama atenção é o motivo do empréstimo. Não se trata de consumo supérfluo. O crédito entra para pagar o essencial.
Entre os gastos citados estão:
- Energia elétrica
- Água
- Aluguel
- Alimentação
- Transporte
Ou seja, o empréstimo deixou de ser exceção e passou a ser parte do orçamento.
Juros altos transformam solução em armadilha
Embora o empréstimo resolva o problema imediato, ele cria outro maior. Juros elevados fazem a dívida crescer rapidamente.
Além disso, muitas famílias recorrem a:
- Crédito pessoal
- Cartão de crédito
- Cheque especial
Essas modalidades aliviam o curto prazo, mas estrangulam o orçamento nos meses seguintes.
Portanto, o alívio vira pressão contínua.
Renda não acompanha custo de vida
O avanço do endividamento tem uma explicação clara: a renda não cresce no mesmo ritmo das despesas.
Mesmo com emprego, muitas famílias não conseguem fechar a conta. Aluguel, comida e serviços consomem quase tudo.
Assim, qualquer imprevisto vira dívida.
Empréstimo para viver, não para investir
O dado mais preocupante é o uso do crédito para sobrevivência, não para melhoria de renda.
Quando o empréstimo serve apenas para pagar contas, ele não gera retorno. Pelo contrário, retira renda futura.
Esse ciclo aumenta o risco de inadimplência.
Endividamento afeta consumo e saúde financeira
Famílias endividadas:
- Consomem menos
- Evitam compras maiores
- Adiam decisões importantes
Além disso, o estresse financeiro afeta a saúde mental e a qualidade de vida.
Ou seja, o impacto vai além do bolso.
Cenário reflete problema estrutural
Especialistas apontam que o dado da enquete reflete um problema estrutural da economia brasileira: juros elevados combinados com renda apertada.
Enquanto esse cenário persistir, o crédito continuará sendo usado como muleta financeira.
O que pode piorar nos próximos meses?
Datas sazonais, como fim de ano, impostos e despesas concentradas em janeiro, podem ampliar ainda mais o endividamento.
Sem planejamento, famílias começam o ano já no vermelho.
O que as famílias podem fazer agora?
Mesmo em cenário difícil, algumas atitudes ajudam a reduzir danos:
- Evitar empréstimos com juros altos
- Priorizar pagamento das dívidas mais caras
- Cortar gastos variáveis temporariamente
- Buscar renegociação antes da inadimplência
Não resolve tudo, mas evita o colapso financeiro.
Conclusão: crédito virou sinal de alerta social
O fato de 55% precisarem de empréstimo para pagar contas básicas mostra que o orçamento das famílias está no limite. O crédito virou sobrevivência, não escolha.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Quantas pessoas precisaram de empréstimo?
55%, segundo a enquete.
Para que foi usado o crédito?
Para pagar contas básicas, como luz, água e comida.
Juros altos agravam o problema?
Sim. Eles aumentam rapidamente o valor da dívida.
Isso indica consumo excessivo?
Não. Indica dificuldade de fechar o orçamento.
Dá para evitar o endividamento?
Com planejamento e renegociação, é possível reduzir riscos.









