Operadoras de petróleo temem concentração no mercado brasileiro
Pressão de rivais
Empresas como ExxonMobil, Petrobras e TechnipFMC pleitearam ao Cade que barre a fusão entre Subsea7 e Saipem. Eles alegam que a operação gera concentração excessiva. A Reuters relatou que os petroleiros pedem imposição de condições ou desinvestimentos.
Em documentos, alegam que a nova empresa, chamada “Saipem7”, pode dominar o mercado de serviços submarinos (SURF projects), reduzindo competição e elevando preços. A operação prevê backlog de € 43 bilhões.
Impacto operacional
Para a Petrobras, a fusão envolve parte de seus fornecedores estratégicos. A empresa informou que 47% das embarcações usadas em seus serviços submarinos já pertencem a essas companhias. Isso realça riscos para fornecedores alternativos.
Argumentos contrários
Os reclamantes argumentam que a fusão afeta licitações futuras, com menor margem para concorrentes menores. A Bloomberg também veiculou esse receio, apontando que o poder de mercado pode prejudicar inovação e barganha.
Decisão pendente
O Cade ainda não se manifestou oficialmente além dos registros públicos. A entidade analisa se há risco à competição e se deve impor restrições antes da conclusão da fusão prevista para 2026.
Ramificações para fornecedores
Se aprovada sem cortes, fornecedores locais menores poderão perder espaço. O mercado aguarda posições de órgãos reguladores e do governo.