Banco monitora com cautela cenário rural e crédito agrícola
O Banco do Brasil indicou que a inadimplência no segmento agro permanece elevada, apesar de sinais recentes de estabilização esperados para o quarto trimestre. G1 reporta que o banco considera que fatores climáticos e variações de preços continuam pressionando o crédito rural.
Causas de resistência
O setor enfrenta choque de custos com fertilizantes, energia e logística. Produtores com margens mais apertadas têm mais dificuldade para honrar pagamentos. Além disso, secas regionais e adversidades climáticas pioraram a situação em algumas regiões.
Projeção para a curva de crédito
Apesar do quadro difícil, o BB avalia que a inadimplência deve se estabilizar entre outubro e dezembro. O banco espera que a safra mais regular e preços melhores contribuam para retomada de pagamentos e menores atrasos.
Riscos internos e externos
Qualquer nova elevação nos custos agrícolas ou baixa nos preços das commodities pode reverter o cenário. O banco também monitora a política de crédito rural e programas de subsídio como fatores que podem amortecer ou intensificar a fragilidade.
Implicações para o mercado
Se o BB conseguir segurar a alta da inadimplência, isso pode aliviar pressões sobre provisões e fortalecer balanços. Investidores ficarão atentos às próximas divulgações de resultados e ao comportamento do setor agro como termômetro das finanças rurais.