Guillen reforça que política monetária não será guiada por calendário político
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que o BC monitorará o impacto das eleições sobre indicadores econômicos, mas que continuará dando prioridade aos fundamentos da economia. O comentário foi destaque na matéria “BC observará efeito das eleições sobre indicadores, mas com foco em fundamentos econômicos” do CNN Brasil.
Sem vinculação direta
Guillen destacou que não há “ligação direta” entre o calendário eleitoral e decisões de política monetária ou cambial. Segundo ele, o acompanhamento é padrão, não uma mudança de postura apenas por causa da eleição. Ele ressaltou: “Se isso tiver impacto nos preços ou projeções, vamos levar em consideração, mas isso não orienta decisões automáticas.”
Câmbio e inflação no radar
O diretor reforçou que o real já se apreciou recentemente em parte devido ao diferencial de juros com os EUA e movimentos no mercado de dólar global. Ele também disse que o BC só atuará no câmbio em casos de disfunções expressas, e que os riscos eleitorais serão considerados apenas se repercutirem em inflação ou variáveis reais.
Implicações para o mercado
Para analistas, as declarações buscam acalmar temores de intervenção político-monetária. A reafirmação de que o BC seguirá guiado por metas pode amenizar ruídos no mercado de juros e câmbio. Ainda assim, o monitoramento eleitoral representa alerta adicional.
