O Brasil registrou 1.029.298 motos emplacadas entre janeiro e junho de 2025, de acordo com a Fenabrave. O número representa uma alta de 10,33% em relação ao mesmo período de 2024. A Honda CG 160 foi o modelo mais vendido do país, consolidando seu domínio no mercado de duas rodas, segundo o G1.
Panorama do mercado de motocicletas
A demanda urbana e profissional foi determinante para o avanço do setor. A Honda CG 160 somou 224.750 unidades vendidas no semestre, seguida pela Honda Biz, com 131.151 unidades, e pela Pop 110i, com 113.863 unidades.
No recorte por marcas, a Honda manteve ampla liderança, com 67,67% de participação, enquanto a Yamaha ficou em segundo lugar, com cerca de 14% do mercado, segundo levantamento publicado pela Motociclismo Online.
A força do mercado de entregas
A startup Mottu, especializada em aluguel de motos para entregadores, alcançou o quarto lugar no ranking nacional, com 43.858 unidades emplacadas. O resultado mostra como a economia de entregas segue sendo um vetor central para as vendas no setor.
Produção em alta e expectativas
A indústria também reagiu positivamente. Foram fabricadas mais de 1 milhão de unidades no país no período, crescimento de 15,3% frente a 2024, de acordo com dados da Abraciclo.
A entidade projeta que a produção total em 2025 pode alcançar 1,8 milhão de motocicletas, o maior volume dos últimos anos, como destacou o R7.
Fatores de risco e novas tendências
Apesar do crescimento, o setor observa riscos ligados ao cenário macroeconômico. Juros altos e inflação podem reduzir o ritmo de consumo.
Em paralelo, o avanço das motos elétricas começa a se destacar. No primeiro trimestre, as vendas desse tipo de veículo dobraram no Brasil, sinalizando uma mudança de perfil no mercado, conforme análise do InsideEVs.