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segunda-feira, outubro 13, 2025
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Volatilidade deve dominar os mercados mesmo após alívio com Trump, alerta JPMorgan

Banco prevê vendas automáticas de até US$ 30 bilhões e dias de oscilação intensa nos principais índices globais

Mesmo após sinais de trégua nas tensões comerciais, o JPMorgan alerta que a volatilidade deve continuar dominando os mercados nos próximos dias. Segundo relatório citado pelo InfoMoney, o banco estima vendas automáticas de até US$ 30 bilhões em ações por fundos que buscam reduzir exposição em meio ao ambiente de instabilidade.

Contexto e origem do alerta

O relatório foi divulgado após uma leve recuperação das bolsas globais nesta segunda-feira (13), mas o banco observa que ainda há risco elevado de novas quedas técnicas. De acordo com o InfoMoney, fundos de volatilidade que haviam operado alavancados reduziram sua exposição média de 77% para 61% — um movimento que tende a gerar pressão adicional sobre os preços de ativos.

Apesar de Donald Trump ter tentado amenizar o tom das declarações, afirmando que “tudo ficará bem” e que os Estados Unidos “não querem prejudicar a China”, analistas do Goldman Sachs e do próprio JPMorgan avaliam que o risco de ruído diplomático continua alto. Para eles, a recente melhora é pontual e pode ser revertida a qualquer sinal de endurecimento no discurso americano.

Impactos esperados para ações e câmbio

A expectativa é de que os próximos dias apresentem oscilações rápidas entre ganhos e perdas, especialmente nas bolsas dos EUA e da Ásia. Investidores com estratégias automatizadas ou carteiras alavancadas devem enfrentar gatilhos de stop-loss e novas liquidações forçadas, segundo analistas do InfoMoney.

No câmbio, o dólar tende a oscilar com o fluxo de aversão a risco, enquanto os Treasuries americanos refletem as incertezas sobre os rumos do Federal Reserve. Já nos mercados emergentes, como o brasileiro, o humor global deve ditar o ritmo dos próximos pregões.

Estratégias de proteção em meio à instabilidade

Diante desse cenário, o JPMorgan recomenda cautela redobrada. Investidores devem priorizar ativos defensivos e diversificação geográfica, além de avaliar hedges cambiais e limites de exposição em renda variável. A recomendação é manter portfólios líquidos e revisar níveis de alavancagem diante da possibilidade de nova rodada de correções.

O relatório conclui que, mesmo após o alívio gerado pelas declarações de Trump, a calmaria pode ser apenas temporária. A volatilidade, segundo o banco, continuará sendo o tema dominante dos mercados nesta semana.

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