Bolsa sobe 0,78% e moeda americana cai a R$ 5,46 após alívio nas tensões entre EUA e China
O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (13) em alta de 0,78%, aos 141.783 pontos, enquanto o dólar comercial recuou 0,75%, fechando cotado a R$ 5,46, segundo o G1. O movimento foi impulsionado pelo alívio nas tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China, o que favoreceu ativos de risco em todo o mundo e melhorou o humor dos investidores.
Alívio global e avanço das commodities
A trégua verbal entre Washington e Pequim, somada à expectativa de menor aperto monetário nos EUA, trouxe fôlego aos mercados emergentes. No Brasil, ações ligadas a commodities — especialmente Vale e Petrobras — lideraram os ganhos, refletindo a valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional.
De acordo com o G1, o avanço do índice também foi sustentado por papéis do setor financeiro e varejista, beneficiados pela queda do dólar e pela melhora da liquidez externa.
Dólar cai e reduz pressão sobre preços internos
A desvalorização da moeda americana trouxe alívio para empresas que dependem de insumos importados, reduzindo o impacto cambial sobre custos e margens. O recuo também ajuda a conter expectativas de inflação, já que parte dos preços de combustíveis e alimentos é influenciada pela cotação do dólar.
Apesar da melhora, analistas avaliam que o câmbio continua sujeito a oscilações — especialmente em um ambiente global de juros altos e volatilidade nas bolsas internacionais.
Perspectivas para o mercado local
Para os próximos dias, investidores devem monitorar dados de inflação e atividade econômica, além dos desdobramentos fiscais no Brasil. A combinação de estabilidade externa e sinalizações positivas do governo pode sustentar a tendência de recuperação moderada do Ibovespa.
Mesmo assim, o mercado mantém cautela: novos ruídos políticos ou declarações mais duras de autoridades estrangeiras podem rapidamente inverter o movimento de otimismo observado nesta segunda-feira.