Mercado reage à expectativa de juros menores e à valorização global das commodities; dólar volta a subir após sessão volátil
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O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (24) com leve alta, após atingir máximas históricas no início do dia. Segundo o InfoMoney, o índice futuro rompeu pela primeira vez os 150 mil pontos, chegando a 150.095 pontos no início da sessão, antes de perder força e acompanhar a realização de lucros nas bolsas internacionais. O Ibovespa à vista fechou próximo de 147.239 pontos, com avanço moderado, refletindo ganhos em commodities e ações de bancos.
Rali das commodities e impacto no índice
O movimento foi impulsionado pela alta do petróleo Brent e do minério de ferro, que favoreceram empresas ligadas à exportação e ao setor de energia. Papéis de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) voltaram a liderar o desempenho positivo do índice, acompanhados por Gerdau (GGBR4) e Bradespar (BRAP4).
De acordo com o InfoMoney, o apetite por risco aumentou após sinais de que os bancos centrais podem reduzir o ritmo de aperto monetário, especialmente o Federal Reserve nos Estados Unidos e o Banco Central Europeu.
Dólar sobe e volta a superar R$ 5,38
No câmbio, o dólar comercial encerrou em R$ 5,392, de acordo com dados do UOL Economia. A moeda americana oscilou durante a sessão, mas encerrou em leve alta, acompanhando a recuperação global do dólar frente a moedas emergentes.
Segundo analistas, a valorização pontual reflete ajustes de posição antes do fim de semana e uma leve busca por proteção, mesmo diante do fluxo positivo de capital estrangeiro que vem sustentando o real nas últimas semanas.
Semana marcada por novos recordes
O Ibovespa encerra a semana acumulando ganhos, sustentado pelo fluxo de investidores internacionais e pela melhora no humor global. O rompimento dos 150 mil pontos no índice futuro marca um marco histórico e reforça o otimismo com o mercado de renda variável.
Ainda assim, analistas alertam que o ambiente segue sensível a dados de inflação e aos próximos passos da política monetária dos Estados Unidos. Para a próxima semana, o foco dos investidores estará nos balanços corporativos e na divulgação do índice PCE — referência de inflação usada pelo Federal Reserve.









