4.9 C
Nova Iorque
19.1 C
São Paulo
sexta-feira, novembro 14, 2025
spot_img

Boletim Focus mostra estimativas revisadas para juros e inflação

Projeções de inflação para 2025 e 2026 caem; expectativa para a Selic permanece em 15% neste ano

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Siga-nos no Instagram: @brasilvest.news

As projeções do mercado para inflação e juros voltaram a cair nesta segunda-feira (27), de acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. O relatório mostra que a mediana das expectativas para o IPCA de 2025 passou de 4,97% para 4,92%, marcando a quinta semana seguida de redução. Esse movimento reforça a leitura de que a desinflação ganha ritmo, mesmo em um cenário global ainda desafiador.

Inflação desacelera e juros permanecem estáveis

Para 2026, o mercado também revisou a estimativa, de 4,27% para 4,20%, o que indica uma expectativa de estabilidade de preços mais adiante. Ainda assim, a projeção para a taxa Selic foi mantida em 15%, sinalizando que o Banco Central continua cauteloso diante de riscos fiscais e cambiais. Conforme o InfoMoney, o Comitê de Política Monetária prefere aguardar sinais consistentes de equilíbrio antes de ajustar o ritmo de cortes.

Câmbio e PIB seguem sem grandes mudanças

Enquanto a inflação cede, o câmbio apresentou leve variação. O mercado agora espera o dólar a R$ 5,41 no fechamento de 2025, contra R$ 5,40 na semana anterior. Já a projeção para o PIB brasileiro foi ajustada de 1,94% para 1,95%, segundo dados da Reuters. Apesar da alta marginal, analistas destacam que o crescimento ainda depende do consumo interno e do ambiente de crédito.

Efeitos sobre o investidor e a política monetária

Com a inflação em desaceleração, o espaço para cortes na Selic pode se abrir nos próximos trimestres. No entanto, como avalia o Valor Econômico, qualquer mudança de rumo dependerá do comportamento das expectativas de longo prazo e da evolução das contas públicas. Por isso, o Banco Central mantém postura de prudência, enquanto o mercado monitora o câmbio e os indicadores de demanda doméstica.

Olhar à frente

Nas próximas semanas, o foco estará nas leituras de inflação de novembro e na reunião do Copom. Caso os preços sigam em desaceleração, a autoridade monetária pode reavaliar o ciclo de juros em 2026. Até lá, o mercado aposta em estabilidade, mas mantém atenção a qualquer surpresa externa — especialmente nos Estados Unidos e na China, que seguem influenciando o comportamento dos investidores locais.

spot_img

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Fique Conectado
20,145FãsCurtir
51,215SeguidoresSeguir
23,456InscritosInscrever
Publicidadespot_img

Veja também

Brasilvest
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.