Integração da cultura oceânica ao currículo brasileiro conecta educação, sustentabilidade e mercado
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O oceano cobre mais de 70% da superfície da Terra, mas ainda permanece praticamente ausente da educação formal. Essa lacuna, segundo a consultora internacional Ana Vitória Tereza de Magalhães, representa “milhares de jovens concluem o ensino sem saber o que é um recife de coral ou sem compreender que 3 bilhões de pessoas dependem do mar para se alimentar”.
Brasil assume protagonismo na educação oceânica
Em abril de 2025, o Brasil tornou-se o primeiro país do mundo a adotar oficialmente a cultura oceânica no currículo escolar nacional. A assinatura do protocolo fez com que o país assumisse a liderança global nessa frente. Conforme a publicação da UNESCO, o passo marca a transformação do conhecimento científico em política pública.
Impactos econômicos e estratégicos
Embora o setor oceânico movimente trilhões de dólares globalmente, apenas uma fatia mínima dos investimentos em pesquisa é destinada a esse tema. “Compreender o oceano é compreender o próprio Brasil, ou melhor, nossos múltiplos ‘Brasis'”, observa Ana. A integração das disciplinas tradicionais com temas como biotecnologia marinha, economia azul e infraestrutura costeira aponta para oportunidades de inovação, emprego e resiliência a longo prazo.
Ensino e o futuro do trabalho
A iniciativa visa formar jovens com competências como adaptabilidade, pensamento crítico e colaboração. “Quando conectamos escola e oceano, não estamos apenas ensinando biologia. Estamos preparando profissionais do século XXI, com criatividade, empatia e colaboração”, afirma Ana Vitória. Ao levar o oceano para dentro das salas de aula, o Brasil se prepara para que futuros diplomatas, engenheiros ou artistas estejam igualmente conectados ao mar e às oportunidades que ele oferece.









