Autorregulação passa a exigir filtros mais rígidos, comunicação entre bancos e encerramento de contas usadas para fraude e lavagem
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A Febraban anunciou uma nova autorregulação para coibir contas “laranja” e operações ligadas a bets irregulares. As normas exigem verificação reforçada, encerramento de contas suspeitas e compartilhamento de informações entre instituições financeiras. O pacote entra em vigor a partir de 27 de outubro de 2025, segundo a Agência Brasil.
O que muda nos bancos
Os bancos deverão identificar e fechar contas usadas para fraude, inclusive “contas frias” e vínculos com casas de apostas não autorizadas. Além disso, terão de comunicar operações suspeitas ao Banco Central e ampliar rotinas de compliance, conforme detalhou a Agência Brasil. Em linha com o texto, veículos setoriais destacam a prioridade dada a rastreamento, auditoria e relatórios de aderência perante a área de autorregulação da entidade, como resume o Terra.
Por que agora
O sistema financeiro enfrenta alta de golpes digitais e lavagem de dinheiro via contas de passagem. Assim, a autorregulação busca reduzir perdas, proteger consumidores e evitar risco reputacional. A medida também mira apostas online não regularizadas, que vêm crescendo sem supervisão plena, de acordo com a cobertura do InfoMoney.
Impacto para clientes e mercado
Para o cliente, haverá mais validações cadastrais e eventuais pedidos de comprovação de origem de recursos. Para os bancos, o custo de monitoramento e treinamento tende a subir. Por outro lado, a iniciativa eleva a transparência e fortalece a confiança no sistema, o que pode reduzir fraudes e proteger margens no médio prazo, como apontam as análises compiladas pela Agência Brasil e pelo InfoMoney.
Próximos passos
A Febraban deve acompanhar a aderência das instituições e ajustar diretrizes conforme a evolução dos golpes. Além disso, o movimento ocorre em paralelo a iniciativas do BC e do Congresso para fechar brechas regulatórias no ecossistema de pagamentos e apostas.









