Mercado norte-americano mostra força, mas segue em compasso de espera diante da política monetária dos EUA
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Wall Street iniciou a quarta-feira (29) operando próxima aos níveis recordes, impulsionada pela forte valorização da Nvidia, que alcançou a impressionante marca de US$ 5 trilhões em valor de mercado. Segundo dados da Forbes Brasil, o Dow Jones Industrial Average subia 0,25%, aos 47.809 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,24%, aos 6.907 pontos. Já o Nasdaq Composite registrava alta de 0,66%, aos 23.984 pontos.
Tecnologia domina o pregão
O desempenho da Nvidia volta a contagiar o setor de tecnologia, que segue como o grande motor do mercado americano. As ações de semicondutores e inteligência artificial lideram os ganhos, refletindo o entusiasmo dos investidores com a expansão do uso de IA generativa e o aumento da demanda global por chips. A valorização da empresa também impulsiona papéis como AMD, Broadcom e Super Micro Computer, que avançam em bloco, segundo a Reuters.
Investidores à espera do Federal Reserve
Apesar do clima otimista, os investidores mantêm cautela antes da decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros, prevista para esta tarde. A expectativa majoritária é de manutenção do juro básico, mas o mercado busca pistas sobre os próximos passos do banco central. De acordo com a Bloomberg, os discursos de autoridades do Fed nas últimas semanas reforçaram a ideia de “paciência” até que os indicadores de inflação e emprego indiquem espaço para cortes.
Reflexos sobre emergentes e Brasil
A força de Wall Street tende a beneficiar mercados emergentes, que podem capturar parte do fluxo de capital global caso o dólar se mantenha estável. No Brasil, analistas apontam que o movimento pode apoiar a valorização do Ibovespa e aliviar a pressão sobre o câmbio, conforme dados do Valor Econômico. Ainda assim, fatores internos — como o ajuste fiscal e o ritmo de cortes da Selic — continuam determinantes para a performance local.
Olho no restante do pregão
Nas próximas horas, investidores acompanharão a divulgação de balanços corporativos de gigantes de tecnologia e qualquer sinal antecipado do Fed sobre os rumos da política monetária. Se o discurso da autoridade monetária mantiver o tom neutro, a tendência é de continuidade no rali das ações, consolidando o mês como um dos melhores do ano para os índices norte-americanos.









