Bolsa brasileira renova recorde histórico impulsionada por fluxo estrangeiro e apetite global por risco
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O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (3) com alta de 0,66%, aos 150.221 pontos, e superou pela primeira vez na história a marca simbólica dos 150 mil pontos, segundo o UOL Economia. O movimento foi impulsionado pelo fluxo estrangeiro positivo e pelo otimismo global com o avanço das bolsas internacionais.
Ao mesmo tempo, o dólar comercial recuou 0,44%, cotado a R$ 5,35, refletindo o ambiente de maior apetite por risco e a valorização de moedas emergentes frente ao dólar americano. O câmbio foi pressionado pela entrada de recursos externos e pela expectativa de manutenção da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana.
Estrangeiros impulsionam o recorde
De acordo com o UOL, o avanço do índice foi liderado por ações de grandes companhias como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Itaú Unibanco (ITUB4), que se beneficiaram da alta nas commodities e do otimismo com o cenário econômico doméstico. O mercado também repercutiu a sanção do projeto que autoriza o governo federal a mirar o piso da meta fiscal, interpretado como sinal de responsabilidade nas contas públicas.
O rali reflete ainda o bom humor internacional, com altas nas bolsas da Europa e dos Estados Unidos, sustentadas por expectativas de que o Federal Reserve (Fed) manterá a taxa de juros estável por mais tempo, favorecendo ativos de risco.
O que esperar
Mesmo com o recorde histórico, analistas ouvidos pelo UOL Economia destacam que o mercado deve seguir volátil nos próximos dias, à espera de novos dados de inflação no Brasil e nos EUA.
Para o investidor, a marca de 150 mil pontos é simbólica, mas não garante tendência de continuidade. O sustento do rali dependerá da entrada contínua de capital estrangeiro, da estabilidade fiscal interna e da manutenção de juros atrativos.
O desempenho desta segunda-feira marca um capítulo histórico para o mercado acionário brasileiro — e reforça a imagem do país como um dos principais destinos emergentes para o capital internacional em 2025.









