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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Aneel quer tarifa mais cara no horário de pico para 75 milhões de consumidores

A medida visa estimular consumo fora dos horários críticos diante da nova realidade do sistema elétrico

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

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A agência propõe alterar a estrutura tarifária para cerca de 75 milhões de unidades consumidoras, de forma que passem a pagar tarifa mais elevada durante os horários de pico, segundo reportagem do InfoMoney. A proposta incide sobre consumidores de baixa tensão que consomem acima de 1.000 kWh por mês, os quais já poderiam entrar no que se chama de Tarifa Branca, mas mantiveram adesão mínima.

O que muda na prática

Atualmente, quem tem tarifa convencional paga o mesmo valor em qualquer horário do dia. A mudança prevê que entre 10h e 14h os preços sejam menores e entre 18h e 21h a tarifa seja mais alta, dado que a oferta de energia solar e eólica cai e fontes mais caras são acionadas. A Aneel alega que a nova estrutura busca “adequar as tarifas à nova realidade do sistema elétrico brasileiro”.
Além disso, o texto informa que apenas 0,1% dos consumidores elegíveis — cerca de 75 mil — aderiram à Tarifa Branca, Apesar da economia média de 4,8% entre os que aderiram.

Por que isso importa para o consumidor

Para quem deseja planejar as finanças pessoais, essa mudança gera atenção redobrada:

  • Se o novo modelo for aprovado, o consumo em horários “vermelhos” poderá pesar mais no orçamento doméstico;
  • Adaptar o uso de eletrodomésticos e aparelhos de alta potência para horários alternativos pode gerar economia relevante;
  • Em imóveis alugados ou para consumo em núcleos maiores, essa tarifa elevada pode aumentar custos fixos e impactar a renda disponível.

O que acompanhar daqui para frente

É fundamental que os consumidores monitorem:

  • A publicação oficial da resolução da Aneel para entender quando a mudança entra em vigor;
  • Se haverá a dependência de adesão voluntária ou se o modelo passará a ser padrão para os grandes consumidores;
  • As faixas de preço relativas aos horários de “baixo custo” e “alto custo” para avaliar impacto real no orçamento familiar.

Considerações finais

A proposta da Aneel revela que o custo da energia não depende mais apenas da quantidade consumida, mas também do horário de uso. Isso significa uma nova lógica de consumo para os brasileiros que desejam manter o orçamento sob controle. Para quem já está atento às finanças pessoais, a antecipação desse movimento e a adaptação ao novo padrão de uso podem fazer a diferença na economia doméstica.

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