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sexta-feira, novembro 14, 2025
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PIB dos EUA pode cair no 4º trimestre se paralisação do governo persistir

Prolongamento do “shutdown” ameaça desacelerar a maior economia do mundo e provocar efeitos em cadeia nos mercados globais

Tempo estimado de leitura: 3 minutos
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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pode registrar crescimento negativo no quarto trimestre de 2025 caso a paralisação parcial do governo americano se prolongue, segundo avaliação de Kevin Hassett, ex-assessor econômico da Casa Branca. Em entrevista ao programa Face the Nation, Hassett afirmou que o bloqueio orçamentário já causa efeitos reais sobre a atividade econômica e pode afetar significativamente os dados de consumo e transporte no país.

Impactos imediatos sobre o crescimento

De acordo com o InfoMoney, o ex-assessor destacou que a falta de controladores de tráfego aéreo e o aumento nos atrasos de voos são sinais de que o impacto do shutdown começa a se espalhar pela economia real. “Se as pessoas deixarem de viajar durante o Dia de Ação de Graças, podemos ter um trimestre negativo”, alertou Hassett. O impasse político também paralisa a coleta de dados econômicos oficiais, como o relatório de emprego (payroll) e os índices de preços ao consumidor, o que amplia a incerteza dos investidores e das empresas.

Efeitos sobre o cenário global

Uma eventual retração do PIB americano pode gerar efeitos em cadeia nos mercados emergentes, reduzindo o comércio internacional e pressionando o preço de commodities como petróleo e minério de ferro. Por outro lado, analistas observam que um cenário de desaceleração pode aumentar as apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve, o que tende a estimular fluxos de capital para economias em desenvolvimento, como o Brasil.

Reflexos no investidor brasileiro

Para o investidor, o alerta de Hassett reforça a necessidade de cautela e diversificação. Uma economia americana mais fraca pode gerar volatilidade no câmbio, afetar empresas exportadoras e reprecificar ativos de risco. Especialistas afirmam que setores mais sensíveis ao dólar e à demanda global — como mineração, petróleo e agronegócio — devem ser os primeiros a sentir os impactos caso a crise fiscal americana se prolongue.

O que acompanhar nos próximos dias

  • Negociações no Congresso americano: o fim do impasse orçamentário é essencial para evitar uma recessão técnica;
  • Dados de emprego e consumo nos EUA: serão decisivos para medir a força da economia;
  • Expectativas sobre o Federal Reserve: uma desaceleração mais acentuada pode antecipar cortes de juros em 2026.

Com a incerteza crescente, o mercado global entra em modo de alerta máximo — e o desempenho do PIB dos EUA no fim do ano será determinante para o rumo das bolsas e moedas em 2026.

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