As ações da CVC (CVCB3) caíram mais de 8% após o balanço do terceiro trimestre de 2025, e isso levantou uma dúvida curiosa entre os investidores e viajantes: enquanto o mercado financeiro reage com cautela, será que para o consumidor essa é a hora ideal de viajar?
Neste artigo, vamos entender o que está por trás dessa queda, o que muda para quem sonha com férias e se o cenário pode abrir boas oportunidades no turismo.
Por que as ações da CVC caíram?
A reação negativa veio logo após a divulgação dos resultados do 3º trimestre. Embora o lucro líquido ajustado tenha subido 35,6%, a empresa sinalizou que vai frear a abertura de novas lojas em 2026, reduzindo o ritmo de expansão que vinha acelerado desde o início do ano.
O mercado esperava números ainda mais fortes, especialmente no segmento B2C (vendas diretas ao consumidor). Com isso, os papéis recuaram para R$ 1,87, apagando parte dos ganhos da véspera.
A empresa está em crise ou ajustando o rumo?
Nada de pânico. Segundo o CEO Fábio Godinho, a decisão não significa retração, e sim ajuste estratégico.
A CVC quer equilibrar crescimento com rentabilidade, focando em regiões menores e com menos concorrência. A companhia já mapeou 2 mil cidades com até 15 mil habitantes para futuras franquias — um sinal de que o interior ainda é o grande foco.
E o que isso tem a ver com o turismo e quem quer viajar agora?
Bastante! Quando a CVC ou outras operadoras passam por ajustes, o mercado tende a ficar mais competitivo, e isso pode gerar promoções e condições especiais para atrair clientes.
Além disso, o CEO destacou otimismo com o mercado internacional e cruzeiros — três novas companhias devem começar a operar no Brasil em 2026. Isso significa mais oferta e, possivelmente, preços melhores.
O que dizem os analistas sobre o futuro da CVC?
Analistas do Santander e do Itaú BBA acreditam que o balanço foi “em linha com as expectativas”, mas reforçam que os próximos meses serão decisivos.
Enquanto o Santander mantém recomendação neutra (preço-alvo em R$ 2,50), o Itaú BBA segue mais otimista, projetando R$ 3 por ação.
Ou seja: o mercado financeiro pode estar dividido, mas o setor de turismo mostra fôlego e boas perspectivas.
Então… é hora de viajar?
Sim, para quem pensa no bolso, o momento pode ser favorável. A concorrência entre agências, a ampliação da oferta de voos e o crescimento do setor marítimo devem ajudar a manter os preços acessíveis nos próximos meses.
Já para o investidor, talvez o melhor seja esperar os próximos resultados da companhia antes de aumentar a exposição em CVCB3.
Conclusão
Enquanto as ações da CVC caem, o turismo brasileiro se aquece com novas oportunidades e perspectivas de crescimento em 2026.
Para o viajante, o recado é claro: vale aproveitar as promoções e planejar as férias com antecedência.
Já o investidor deve observar de perto a estratégia de eficiência da companhia e os sinais do mercado nos próximos trimestres.
FAQ
A queda das ações da CVC afeta os preços das viagens?
Não diretamente. A desvalorização reflete expectativas do mercado financeiro, mas promoções podem surgir se a empresa buscar acelerar vendas.
É um bom momento para comprar ações da CVC?
Depende do perfil do investidor. Analistas veem potencial de recuperação, mas o foco da empresa está em eficiência, não em expansão rápida.
A CVC vai continuar abrindo lojas?
Sim, mas em ritmo menor. A empresa pretende priorizar cidades pequenas e médias, onde há mais espaço para crescimento sustentável.
O turismo internacional deve crescer em 2026?
Sim. A CVC prevê aumento na demanda por viagens internacionais e no setor de cruzeiros, com novas companhias chegando ao Brasil.









