As stablecoins, criptomoedas que seguem o valor de moedas fiduciárias como o dólar, estão ganhando cada vez mais espaço entre investidores que buscam menos volatilidade, liquidez imediata e proteção cambial.
Além disso, o crescimento foi explosivo: segundo dados do Mercado Bitcoin (MB), o volume movimentado nesses ativos triplicou entre 2024 e 2025.
Por que o uso de stablecoins explodiu
O levantamento mostra que mais de 40 mil pessoas compraram stablecoins pela primeira vez em 2025.
Em relação ao perfil, a maior parte dos usuários mais ativos está na faixa dos 35 a 44 anos, um público que costuma buscar segurança e praticidade nas operações financeiras.
Já entre as mais negociadas estão as gigantes globais Tether (USDT) e USD Coin (USDC), responsáveis pela maior fatia do mercado mundial.
Stablecoins viram um “Pix global”
A paridade simples — 1 token = 1 dólar — aliada ao envio rápido dentro da blockchain transformou essas moedas digitais em uma espécie de “Pix global”, funcionando 24 horas por dia, sem interrupção.
Como resultado, essa agilidade fez o Banco Central do Brasil avançar na criação de regras específicas para stablecoins, reconhecendo a importância desse mercado no país.
Nesse sentido, o ticket médio das operações feitas por brasileiros em 2025 cresceu quase 190% em relação ao ano anterior, mostrando que usuários estão confiantes o suficiente para movimentar valores maiores.
Crescimento também impulsiona proteção financeira
Em muitos países, especialmente aqueles com inflação alta ou moedas frágeis, stablecoins já funcionam como uma forma de proteger o poder de compra.
Dessa forma, USDT e USDC se tornaram alternativas para quem busca preservar valor e escapar da instabilidade local.
Para onde vai esse mercado
Com adoção crescente, uso internacional e maior regulação chegando ao Brasil, as stablecoins tendem a se consolidar como um dos instrumentos mais relevantes do universo cripto.
Por fim, se o interesse continuar nesse ritmo, o mercado pode ver números ainda mais expressivos nos próximos anos.
FAQs
O que fez o volume de stablecoins triplicar em um ano?
A combinação de alta liquidez, proteção cambial, facilidade nas transações e maior interesse por ativos menos voláteis.
Quais são as stablecoins mais negociadas?
As duas líderes globais: Tether (USDT) e USD Coin (USDC).
Por que stablecoins são chamadas de “Pix global”?
Porque permitem transações instantâneas, 24 horas por dia, em qualquer lugar do mundo.
Quem mais compra stablecoins no Brasil?
Segundo o MB, a faixa etária de 35 a 44 anos é a mais ativa nas negociações.
Por fim, stablecoins podem proteger contra inflação?
Sim. Em países com moedas instáveis, stablecoins ajudam a preservar valor ao manter paridade com o dólar.








