As bolsas europeias começaram a sexta-feira (14) em queda firme. A poucos dias do domingo, quando este conteúdo vai ao ar, o cenário segue pressionado. Pessimismo global, tecnologia em baixa e números decepcionantes vindos da China dominam o mercado. No início da manhã, os principais índices da Europa recuavam mais de 1%. Dessa forma, ampliavam as perdas da véspera.
Em resumo, por volta das 6h35 (de Brasília), o índice Stoxx 600 caía 1,09%. Esse índice agrega empresas de toda a região. Alcançava 574,34 pontos. Sem dúvida, um sinal claro de que o humor ainda é negativo.
O que puxou a queda na Europa?
O gatilho veio de Nova York. Ontem, as bolsas americanas registraram um forte tombo. O setor de tecnologia liderou a queda. Investidores demonstraram preocupação crescente. Empresas ligadas à inteligência artificial (IA) podem ter subido rápido demais. Como resultado, criaram um ambiente de correção mais acentuada.
Além disso, as incertezas sobre a divulgação atrasada de dados econômicos dos EUA aumentaram o nervosismo. Esses dados foram retidos após o fim da paralisação parcial do governo Trump. Esses indicadores são essenciais. O Federal Reserve precisa deles para decidir se continuará cortando juros. Qualquer dúvida nesse processo afeta diretamente o apetite por risco.
E a China, o que mostrou?
A China divulgou novos dados. Eles vieram mais fracos do que o esperado. Dessa maneira, somaram pressão ao cenário externo. Os investimentos em ativos fixos recuaram 1,7% entre janeiro e outubro. Esses investimentos incluem imóveis. Já a produção industrial e as vendas no varejo cresceram. Porém, cresceram em ritmo mais lento do que o mercado projetava.
Além disso, esses números reacenderam preocupações. A recuperação chinesa já vinha dando sinais de perda de fôlego. A economia global depende fortemente do desempenho do país. Especialmente setores ligados a commodities dependem da China. Por isso, o impacto é imediato nas bolsas internacionais.
Como estão os principais mercados europeus?
A pressão de venda se espalhou por toda a Europa. Próximo das 6h51 (de Brasília), os índices operavam assim:
- Londres: -1,22%
- Paris: -0,87%
- Frankfurt: -0,91%
- Milão: -1,16%
- Madri: -1,27%
- Lisboa: -0,87%
Mais tarde, a Eurostat ainda divulgará a revisão do PIB da zona do euro. Essa revisão refere-se ao terceiro trimestre. Como resultado, pode adicionar nova volatilidade ao mercado.
Conclusão: o que esperar nos próximos dias?
Em conclusão, o recuo em série deixa claro um ponto. Os mercados entraram no fim de semana sob forte cautela. A pressão vem do setor de tecnologia nos EUA. Os dados chineses vieram mais fracos. Investidores aguardam números atrasados da economia americana. Por isso, devem continuar operando com prudência.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que as bolsas europeias caíram mais de 1%?
Wall Street tombou. As incertezas nos EUA aumentaram. A China divulgou dados fracos. Como resultado, ampliaram a aversão ao risco.
O que derrubou as bolsas de Nova York?
Empresas de tecnologia ligadas à inteligência artificial sofreram forte correção. Isso derrubou as bolsas.
Os dados dos EUA podem mudar o rumo do mercado?
Sim. Os dados atrasaram após o shutdown. Por isso, investidores aguardam números que influenciam as decisões do Fed sobre juros.
O que a China divulgou?
Investimentos em ativos fixos recuaram. Produção industrial e varejo cresceram menos do que o esperado.
Qual índice representa as bolsas europeias?
O Stoxx 600 representa as bolsas europeias. Ele caiu 1,09% pela manhã.
Alguma divulgação importante ainda está prevista?
Sim. A Eurostat publicará a revisão do PIB da zona do euro. Como resultado, pode gerar nova volatilidade.
