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O Japão pode entrar em uma nova fase no mercado de criptomoedas. As mudanças prometem agitar investidores do mundo inteiro. Segundo a Reuters, o país avalia criar regras mais claras. Além disso, bancos poderão vender criptoativos. Ainda mais importante: a taxação sobre lucros pode cair drasticamente.
A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) lidera a iniciativa. Dessa forma, o país se movimenta para tornar o ambiente regulatório mais competitivo. Se aprovadas, as novidades podem tornar o Japão um dos mercados mais atrativos da Ásia. Isso vale para quem investe em bitcoin, ethereum e outras moedas digitais.
O que o Japão quer mudar nas regras das criptomoedas?
A FSA analisa uma proposta importante. A ideia é classificar as criptomoedas como produtos financeiros. Ou seja, elas seguiriam normas parecidas às do mercado tradicional. Isso inclui regras contra uso de informação privilegiada.
O jornal Asahi divulgou os detalhes citados pela Reuters. Segundo a publicação, a medida afetaria 105 tipos de criptomoedas negociadas no país. Entre elas estão as mais conhecidas do mercado, como bitcoin e ethereum.
Além disso, empresas de corretagem teriam novas obrigações. Elas deveriam deixar claro para os clientes riscos como alta volatilidade. Essa é uma característica marcante desse tipo de investimento.
Bancos e seguradoras poderão vender criptomoedas?
Sim. Pelas novas diretrizes, bancos e seguradoras ganham essa permissão. Eles poderão vender criptomoedas para seus próprios clientes. Isso aconteceria por meio de suas subsidiárias de valores mobiliários.
Essa mudança amplia o acesso ao mercado cripto. Ao mesmo tempo, torna o processo de investimento mais simples e seguro. Afinal, passa a envolver instituições tradicionais.
O imposto sobre criptomoedas vai cair no Japão?
Essa é a parte que mais chamou atenção dos investidores. A FSA avalia reduzir o imposto sobre lucros de transações com criptomoedas para 20%. Dessa maneira, o alinha à tributação aplicada ao mercado de ações.
Hoje, esse imposto pode chegar a 55%. Isso depende da renda do investidor. Se confirmada, a nova regra pode atrair mais pessoas físicas e empresas para o setor. Afinal, torna o custo tributário muito menor. Além disso, fica mais previsível.
Quando essas mudanças podem entrar em vigor?
O Asahi, citado pela Reuters, apresenta uma expectativa. O governo deve enviar a proposta para aprovação na sessão ordinária do Parlamento no próximo ano. A FSA, por ora, não comentou oficialmente o assunto.
Caso o projeto avance, o Japão poderá entrar de vez na corrida global. A meta é criar um ambiente mais amigável ao mercado cripto. Ao mesmo tempo, o país reforça a segurança do sistema financeiro.
Conclusão: o Japão pode virar referência em regulação cripto?
Se as mudanças forem aprovadas, o país deve atrair mais investidores. Em seguida, aumenta a transparência do mercado. Por fim, reduz custos. É um movimento que pode reposicionar o Japão no cenário global de criptomoedas. Isso aconteceria com regras mais modernas e competitivas.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
O Japão vai reduzir o imposto sobre criptomoedas?
Sim. A proposta avaliada prevê taxação de 20%. Isso fica muito abaixo dos atuais 55%.
Quantas criptomoedas serão afetadas pelas novas regras?
As mudanças valerão para 105 criptomoedas negociadas no país.
Bancos poderão vender criptomoedas?
Sim. Instituições financeiras poderão oferecer criptoativos aos seus clientes. Isso acontece por meio de subsidiárias.
As criptomoedas serão tratadas como produtos financeiros?
A FSA pretende classificá-las dessa forma. Ou seja, aplicaria regras contra uso de informação privilegiada.
Quando as mudanças podem ser aprovadas?
A expectativa é que o Parlamento avalie o projeto na próxima sessão ordinária.
Por que essas novas regras são importantes?
Porque podem deixar o mercado mais seguro. Além disso, fica mais acessível e com tributação muito mais atrativa.









