Você precisa saber o que muda no PIS/Pasep a partir de 2026. O abono salarial terá novos critérios: o valor base será corrigido pela inflação (INPC), o teto do benefício será ajustado e os pagamentos vão considerar o ano‑base 2024. O Ministério do Trabalho e Emprego e o Codefat definem o calendário em 16 de dezembro. Ainda falta a definição final do critério de renda, que será atualizado pelo INPC e fará uma transição para um piso de 1,5 salário mínimo no futuro.
PIS/Pasep 2026: o que você precisa saber sobre o novo cálculo e quanto poderá receber
Principais mudanças e impacto no valor
A partir de 2026, o abono salarial PIS/Pasep terá o critério de acesso baseado em um valor corrigido pela inflação (INPC). Isso altera o teto do benefício. O pagamento relativo ao ano‑base 2024 será o primeiro a seguir as novas regras, já que o abono considera o tempo trabalhado dois anos antes. Para entender melhor o índice que corrigirá a base de cálculo, veja o Índice INPC e metodologia de cálculo.
Se a previsão do salário mínimo para 2026 se confirmar em R$ 1.631, esse será o valor máximo do abono para quem trabalhou 12 meses em 2024. Na prática, quem trabalhou apenas 1 mês em 2024 receberá cerca de R$ 135,91, e o montante aumenta proporcionalmente até o teto de R$ 1.631.
Calendário, prazos e público esperado
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) definirão o calendário de pagamentos para 2026 na reunião de 16 de dezembro. Até lá, acompanhe o anúncio oficial para saber quando poderá sacar. O prazo para retirar o abono relativo a 2025 encerra em 29 de dezembro. Fique atento também a informações sobre os últimos lotes extras do PIS/Pasep que têm sido liberados pelo governo.
Em 2025, 25,8 milhões de pessoas tiveram valores a receber, e o programa contou com um orçamento de R$ 30 bilhões. As autoridades estimarão quantos terão direito em 2026; há também propostas em discussão sobre a destinação de recursos públicos, incluindo alternativas de uso do FGTS para projetos de infraestrutura e habitação, que podem influenciar o cenário fiscal (propostas de uso dos recursos do FGTS).
Quem terá direito e critério de renda previsto
As regras de elegibilidade mudam. Uma PEC aprovada no fim do ano passado determinou que a referência para acesso ao abono será corrigida pelo INPC. A base inicial é a referência de 2 salários mínimos com data‑base em 2023 — ou seja, R$ 2.640 — atualizada anualmente pelo INPC. O fundamento legal sobre o Fundo de Amparo ao Trabalhador e mecanismos de abono está na Lei 7.998/1990 sobre o FAT.
O governo pretende fazer uma transição: com o tempo esse critério deixará de ser 2 salários mínimos e passará a 1,5 salário mínimo. Projeções indicam que a mudança completa pode ocorrer até 2035, dependendo do ritmo de reajuste do salário mínimo.
O corte de renda para 2026 ainda não foi confirmado. Considerando a base de 2 salários mínimos de 2023, o INPC de referência e previsões recentes, estimativas apontam para um limite próximo de R$ 2.900, mas o valor dependerá da definição final pelas autoridades. Mudanças no critério de renda também interagem com debates sobre benefícios e tributos para quem ganha até faixas específicas, como medidas de isenção do imposto de renda até R$ 5 mil que foram discutidas no Congresso.
Conclusão
A partir de 2026, o PIS/Pasep altera o cálculo do abono salarial, que será corrigido pelo INPC, terá novo teto — estimado em R$ 1.631 para quem trabalhou 12 meses em 2024 — e pagamento proporcional aos meses trabalhados. O critério de renda será atualizado (base de 2 salários mínimos de 2023, corrigida pelo INPC) com previsão de transição para 1,5 salário mínimo, o que pode afetar quem terá direito.
O calendário e o limite final serão confirmados pelo Codefat e pelo MTE em 16 de dezembro. Também é possível Consultar seu abono salarial online. Para sacar ou consultar, use a Caixa Econômica, o Banco do Brasil ou os aplicativos e sites do MTE. Se estiver avaliando utilizar saldos ou antecipações do FGTS, veja orientações sobre como usar o saldo do FGTS para quitar dívidas antes de tomar decisões.
Em resumo: entenda o novo teto, confira seu tempo de trabalho em 2024 e marque a data do calendário. Não deixe o benefício escapar — acompanhe os comunicados oficiais.
Perguntas frequentes
Quem terá direito ao PIS/Pasep em 2026?
As regras mudam. O corte será o valor de 2 salários mínimos de 2023, corrigido pelo INPC. Ainda não há definição final; a estimativa é perto de R$ 2.900. O Codefat confirmará em dezembro.
Quanto vou receber com a nova regra?
O pagamento é proporcional aos meses trabalhados em 2024. Um mês ≈ R$ 135,91 e 12 meses ≈ R$ 1.631 (teto estimado para 2026).
Como é calculado o valor do abono?
Proporcional: (meses trabalhados ÷ 12) × salário‑mínimo‑teto do ano. O critério de acesso será atualizado pelo INPC.
Quando sai o calendário de pagamentos de 2026?
O calendário será definido na reunião do Codefat em 16 de dezembro. Os pagamentos referem‑se ao ano‑base 2024.
Onde e como consultar ou sacar o benefício?
Para PIS: Caixa Econômica (app Caixa Trabalhador ou agência). Consulte o Calendário e pagamento do abono PIS. Para Pasep: Banco do Brasil. Consulte também o site e apps do MTE.









