Você vai ler sobre a aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU do plano de paz de Trump para Gaza, que autoriza o envio de tropas internacionais e a criação de uma força de estabilização para desmilitarizar Gaza. O texto mostra como a Autoridade Palestina recebeu a medida, como o Hamas rejeita o desarmamento e como potências como Rússia e China se abstiveram.
Conselho de Segurança da ONU aprova plano dos EUA para Gaza
Você precisa saber que, nesta segunda‑feira (17 de novembro de 2025), o Conselho de Segurança da ONU aprovou o plano apresentado pelo presidente dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. A votação terminou com 13 votos a favor, sem votos contra, e com Rússia e China abstendo‑se. A resolução autoriza a segunda fase do plano de 20 pontos dos EUA, incluindo a criação de uma força internacional de estabilização.
Votação e medidas principais
A decisão permite a implantação de tropas para ajudar a desmilitarizar Gaza e retirar o controle armado do Hamas. O texto autoriza um Conselho de Paz liderado pelos EUA como autoridade de transição, com papel de supervisionar a reconstrução e a recuperação econômica. O mandato também prevê o desmantelamento de infraestruturas militares e a desativação de armamentos na região.
O embaixador dos EUA na ONU apresentou a resolução como um caminho para a autodeterminação palestina e para tirar o território da influência de grupos armados. O pacote operacional corresponde à segunda fase do chamado plano de 20 pontos, vinculado ao plano de paz de Trump para Gaza.
Reações e posição dos atores
- Hamas: comunicou que não aceitará o desarmamento e rejeita a tutela internacional sobre Gaza, o que coloca o grupo em potencial confronto com a força autorizada pela ONU.
- Autoridade Palestina: saudou a aprovação e declarou estar pronta para cooperar na implementação; diplomatas dizem que o endosso prévio da Autoridade foi crucial para evitar um veto russo.
- Rússia e China: abstiveram‑se na votação, sinalizando reservas sem bloquear a resolução; o movimento ocorre em meio a negociações e encontros entre lideranças globais, como o previsto encontro entre EUA e China, que influencia a dinâmica diplomática regional (encontro Trump–Xi).
- Israel: a resolução gerou tensões políticas internas. O documento menciona a possibilidade de, no futuro, abrir caminho para um Estado palestino caso a Autoridade Palestina realize reformas e a reconstrução avance. O primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu reafirmou a oposição do seu governo a um Estado palestino e afirmou que buscará garantir a desmilitarização por meios que considerar necessários. As implicações de defesa e cooperação internacional também mexem com decisões sobre reforços e estratégias militares (medidas de defesa e alianças).
Contexto e origem do plano
O plano de 20 pontos, promovido pelos EUA e associado ao plano de paz de Trump para Gaza, propõe fases claras: neutralização de grupos armados, estabelecimento de uma autoridade transitória e um programa de reconstrução com segurança internacional. A iniciativa tem apoio ocidental significativo, mas enfrenta críticas regionais e geopolíticas. O impacto econômico da reconstrução e a necessidade de coordenação financeira internacional fazem parte do debate sobre viabilidade e prazos, especialmente em cenários de crise global (coordenação entre bancos centrais).
Conclusão
O Conselho de Segurança da ONU aprovou a segunda fase do plano de 20 pontos que inclui uma força internacional para desmilitarizar Gaza — uma mudança concreta com apoio da maioria e abstensão de Rússia e China. O cenário econômico e de segurança na Faixa de Gaza dependerá da cooperação da Autoridade Palestina, da capacidade da missão internacional de aplicar o mandato e da resposta do Hamas. Há dois caminhos: um esforço coordenado que leve à reconstrução e estabilidade, ou um impasse que prolongue a insegurança. A execução e a responsabilidade serão decisivas.
Perguntas Frequentes
Você viu a ONU aprovar o plano de Trump para Gaza com tropas internacionais?
Sim. O Conselho aprovou a resolução que incorpora o plano de 20 pontos e autoriza uma força internacional em Gaza.
Quem votou a favor e quem se absteve?
Treze países votaram a favor; Rússia e China se abstiveram. Não houve votos contrários. O registro formal da votação e dos documentos relacionados pode ser consultado na Biblioteca digital de documentos da ONU.
Qual será a missão da força internacional?
Desmilitarizar Gaza: desarmar grupos armados como o Hamas, garantir segurança, supervisionar a reconstrução e apoiar a autoridade de transição.
O Hamas aceita essa resolução?
Não. O Hamas rejeita a tutela internacional e diz que não vai se desarmar.
Como ficam Israel e a Autoridade Palestina?
A Autoridade Palestina apoia e quer participar; Israel está dividido, e o governo de Netanyahu se opõe a um Estado palestino enquanto exige a desmilitarização.









