Você acompanha a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração da ponte entre Xambioá e São Geraldo do Araguaia. Ele criticou a falta de continuidade em obras públicas, abordou infraestrutura e medidas do governo para levar benefícios à população, e destacou o choque entre disputa política e interesse público.
Presidente inaugura ponte entre Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA) e critica atrasos políticos
Nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de inauguração da ponte que liga Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). Para informações sobre obras de infraestrutura federal, consulte o site do Ministério da Infraestrutura: informações sobre obras de infraestrutura federal. Ele relacionou a conclusão da obra a problemas gerados por disputas políticas que interrompem projetos.
Crítica à interrupção de obras por motivações políticas
Segundo o presidente, o país perde quando gestores não dão sequência a projetos iniciados por adversários. Estudos e análises sobre os impactos econômicos e sociais mostram como interrupções elevam custos e reduzem benefícios; saiba mais sobre os custos da interrupção de obras públicas. Lula responsabilizou essa prática por prejudicar a população e atrasar benefícios previstos para comunidades locais.
Obra iniciada em governo anterior e concluída agora
A ponte teve início na gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff e só foi entregue agora, após anos de paralisação. O evento foi usado para ilustrar como a falta de continuidade transforma obras em promessas pela metade.
Dados e exemplos mencionados pelo presidente
Lula citou obras sociais e de habitação incompletas: cerca de 3.000 escolas e creches não entregues e 87.000 moradias em obras paralisadas. Esses números sustentam a ênfase atual do governo em retomar investimentos em infraestrutura, incluindo iniciativas como o programa de reforma de casas populares e a proposta de usar recursos do FGTS para habitação, saneamento e infraestrutura, conforme anunciado pelo governo (uso de R$160 bilhões do FGTS).
Principais programas e iniciativas em curso
O presidente destacou ações prioritárias do governo no terceiro ano de mandato, entre elas:
- Vale-Gás;
- Isenção na conta de energia para famílias de baixa renda;
- Isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda até R$ 5.000 — parte de um debate mais amplo sobre cobrança de tributos de alta renda (política tributária sobre contribuições de alta renda);
- Linha de crédito agrícola, apontada como a maior do setor já implementada, segundo o governo — medida que dialoga com preocupações sobre o espaço fiscal e a atuação do Banco Central diante dos gastos públicos (impactos dos gastos do governo sobre a política monetária).
Essas medidas foram apresentadas como parte do esforço para acelerar obras e políticas públicas.
Contexto histórico e legado de infraestrutura
Lula lembrou a criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2007 como referência de grandes investimentos em infraestrutura, usando esse histórico para justificar o volume atual de obras públicas. Ao mesmo tempo, analistas destacam que o novo arcabouço fiscal impõe limites ao gasto público, o que influencia decisões sobre prioridades e ritmo de entrega das obras (entenda o arcabouço fiscal).
Conclusão
A inauguração da ponte entre Xambioá e São Geraldo do Araguaia mostra, na visão do presidente, o custo real da falta de continuidade em projetos públicos: prejuízo social, perda de tempo e aumento de gastos. Obras paralisadas representam um elo quebrado na proteção e no desenvolvimento das comunidades. Esses atrasos têm reflexos sobre as contas públicas e a trajetória da dívida, elemento central das discussões sobre ajuste fiscal (projeções da dívida pública).
O governo afirma que, com programas como Vale-Gás, isenção de energia para famílias carentes, isenção de IR até R$ 5.000 e linhas de crédito agrícola, busca recolocar o país no trilho das entregas. Para acompanhar o desdobramento dessas promessas, consulte a cobertura completa em https://www.infomoney.com.br/politica/lula-pais-pagou-caro-por-irresponsabilidade-de-presidente-que-nao-fez-obra-de-outro/.
Perguntas Frequentes
O que Lula quis dizer com “você paga caro quando presidente não dá sequência às obras de outros presidentes”?
Ele quis dizer que interromper obras gera custos adicionais e priva a população de benefícios planejados.
Por que ele falou isso na inauguração da ponte entre Xambioá e São Geraldo do Araguaia?
Porque a ponte começou no governo anterior e só foi concluída agora, servindo como exemplo concreto de atraso.
Quais obras e problemas Lula citou como exemplo?
Citou cerca de 3.000 escolas e creches não entregues e 87.000 moradias incompletas, além de referências ao PAC e a investimentos em infraestrutura. Para propostas de reconstrução e reformas habitacionais, o governo tem anunciado iniciativas como o programa de reforma das casas populares.
Quem sofre quando obras são interrompidas por questão política?
A população local e os usuários dos serviços, com prejuízo social e econômico e piora na qualidade de vida.
O que o governo diz que vai fazer para evitar esses atrasos?
Promete retomar e concluir obras e anuncia programas sociais e linhas de crédito para acelerar entregas. Entre as fontes apontadas para financiar essas ações está a proposta de alocar recursos do FGTS para habitação e infraestrutura.









