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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (20) a remoção da tarifa adicional de 40% que incidia sobre uma série de produtos agrícolas enviados pelo Brasil. A decisão, segundo a Casa Branca, foi tomada após uma conversa direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e ocorre em meio a negociações que ainda estão em andamento entre os dois governos.
A seguir, você entende o que mudou, quais produtos foram beneficiados e o que motivou a Casa Branca a rever a medida.
O que motivou a retirada da tarifa extra sobre produtos do Brasil?
De acordo com a ordem executiva publicada pelo governo norte-americano, Trump afirma que a decisão ocorreu depois de uma ligação com Lula, na qual ambos concordaram em abrir negociações para tratar dos pontos levantados no Decreto Executivo 14.323. Esses diálogos continuam em curso.
Além da conversa com o presidente brasileiro, Trump também considerou pareceres de autoridades envolvidas no acompanhamento do estado de emergência declarado anteriormente. Segundo essas avaliações, determinados produtos brasileiros já não deveriam permanecer submetidos à tarifa extra, especialmente após avanços iniciais nas negociações bilaterais.
Quais produtos brasileiros deixam de pagar a tarifa de 40%?
A lista divulgada pela Casa Branca inclui itens de grande relevância para o agronegócio brasileiro. Entre eles estão:
- Café
- Chá
- Frutas tropicais e sucos
- Banana, laranja e tomate
- Cacau e especiarias
- Carne bovina
Em documento anexo à ordem executiva, o governo dos EUA declarou que esses produtos não estarão mais sujeitos à alíquota adicional de imposto ad valorem, originalmente imposta pelo mesmo decreto.
O que diz o governo dos EUA sobre essa mudança?
Trump afirma que as modificações são “necessárias e apropriadas” para lidar com a situação estabelecida no Decreto Executivo 14.323. O texto ressalta que a revisão da tarifa faz parte de um movimento estratégico diante do avanço das conversas com o governo brasileiro — indicando uma possível flexibilização mais ampla no comércio entre os dois países.
Conclusão: um gesto diplomático que abre caminho para novas negociações
A retirada da tarifa é vista como um sinal de aproximação econômica entre Brasil e Estados Unidos, além de aliviar setores importantes do agronegócio brasileiro. Com negociações ainda em andamento, novas revisões podem surgir nos próximos meses.
Para acompanhar os próximos passos dessa negociação e o impacto no comércio internacional, continue navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
A tarifa de 40% foi retirada para todos os produtos do Brasil?
Não. Apenas itens específicos, como café, frutas, carne bovina e outros listados pela Casa Branca, foram liberados da tarifa adicional.
A decisão tem relação com conversas entre Trump e Lula?
Sim. A ordem executiva afirma que a retirada ocorreu após uma conversa entre os dois presidentes.
Os EUA podem retirar outras tarifas no futuro?
Podem. O governo americano afirma que as negociações continuam, o que abre margem para novas revisões.
Os produtos já entram nos EUA sem a cobrança extra?
Sim. Com a nova ordem, os itens listados deixam de pagar a tarifa adicional de 40%.
Essa decisão beneficia quais setores do Brasil?
Principalmente o agronegócio, que inclui café, frutas, sucos, cacau, especiarias e carne bovina.
A tarifa pode voltar a ser aplicada?
Em tese, sim. Como depende de negociações e de decretos executivos, mudanças futuras são possíveis.









