O Bitcoin (BTC) voltou a ser negociado na faixa de US$ 87 mil neste domingo (23), após uma semana marcada por forte instabilidade. Embora a criptomoeda ainda acumule perdas no mês, a recuperação recente reduz a tensão do mercado e reacende o debate sobre o comportamento dos investidores.
Bitcoin sobe 3% em 24 horas e tenta recuperar fôlego
Depois de registrar queda acumulada superior a 10% na última semana, o Bitcoin avançou cerca de 3% nas últimas 24 horas, alcançando US$ 87.526,38. Esse movimento representou um alívio após o ativo ter encostado nos menores patamares desde abril.
Enquanto isso, analistas destacam que a volatilidade recente está associada ao enfraquecimento do apetite por risco. A cautela dos investidores cresceu após novos sinais de que o Federal Reserve pode manter as condições econômicas pressionadas.
Por que o BTC caiu tão rápido na semana passada?
Diversos fatores contribuíram para a queda acentuada do Bitcoin nos dias anteriores:
- Saída de capital dos ETFs de BTC negociados nos EUA, reduzindo demanda institucional.
- Liquidação de posições de traders alavancados, acelerando a pressão vendedora.
- Indicadores econômicos fracos nos Estados Unidos, elevando o medo de recessão e derrubando ativos de risco.
- Sentimento global de aversão ao risco, com quedas também em ações de tecnologia e commodities.
Esse conjunto criou um ambiente de “medo extremo”, segundo índices de sentimento de mercado, levando o BTC a patamares vistos pela última vez há sete meses.
Recuperação aponta para possível zona de suporte
Apesar da volatilidade, alguns analistas enxergam o movimento acima de US$ 87 mil como sinal de que o mercado pode estar buscando um suporte técnico.
Especialistas afirmam que, caso o BTC consiga se manter nesse nível, o ativo pode tentar uma recuperação gradual nas próximas sessões.
Ainda assim, o clima segue incerto e os próximos dias devem ser marcados por forte oscilação.
O que esperar do Bitcoin agora?
O cenário segue dividido:
- Se o fluxo voltar aos ETFs, o BTC pode retomar o caminho rumo aos US$ 90 mil.
- Se os dados econômicos dos EUA decepcionarem, novas baixas podem surgir.
- Alta volatilidade deve continuar até que o Federal Reserve sinalize claramente os próximos passos sobre juros.
Por isso, investidores experientes recomendam cautela e visão de longo prazo, principalmente em momentos de forte instabilidade.
Conclusão
O retorno do Bitcoin ao patamar de US$ 87 mil traz alívio temporário, mas o mercado ainda opera sob incertezas. A volatilidade permanece — e acompanhar indicadores econômicos será essencial para entender os próximos movimentos. Continue acompanhando as atualizações sobre criptomoedas aqui no Brasilvest, com análises claras e objetivas para ajudar no seu dia a dia financeiro.
Perguntas frequentes (FAQ)
Por que o Bitcoin caiu na última semana?
A queda ocorreu por causa da saída de capital dos ETFs nos EUA, maior aversão ao risco global e sinais econômicos negativos, que pressionaram ativos voláteis.
O que significa o Bitcoin voltar a US$ 87 mil?
Esse patamar pode indicar uma zona de suporte, onde compradores voltam ao mercado para tentar estabilizar o preço.
A recuperação significa que o BTC vai subir direto?
Não. A alta pode ser apenas um repique técnico. O mercado segue volátil e depende de dados econômicos e fluxo institucional.
Vale comprar Bitcoin agora?
Depende do perfil de risco. Quem tolera volatilidade pode ver oportunidade; quem busca segurança deve aguardar mais estabilidade.
O que acompanhar para entender os próximos movimentos?
Decisões de juros dos EUA, fluxo de ETFs, indicadores de emprego e inflação e o comportamento dos grandes investidores.
O BTC ainda pode cair abaixo de US$ 80 mil?
Sim. Em cenário de maior aversão ao risco ou liquidações elevadas, novas quedas não estão descartadas.









