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O fim de 2025 chega com um combo que deixa qualquer investidor em alerta: Selic de volta aos 15%, juros internacionais em mudança de direção e, principalmente, ruídos fiscais que reacenderam dúvidas sobre a trajetória econômica do país. Para completar, 2026 é ano eleitoral, o que adiciona mais incerteza às decisões do Banco Central.
Diante desse cenário, a grande pergunta é direta: o fiscal pode atrapalhar os cortes da Selic em 2026?
Essa será a discussão central do painel de macroeconomia do Onde Investir 2026, evento gratuito do InfoMoney em parceria com a XP, entre 8 e 12 de dezembro. Os convidados são Caio Megale, economista-chefe da XP, e Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, nomes relevantes quando o assunto é leitura de juros, inflação e política econômica.
Por que o fiscal voltou ao centro das atenções?
O aumento das preocupações com as contas públicas reacendeu dúvidas sobre o controle da dívida, principalmente após sinais mistos vindos do governo. A combinação de desaceleração econômica, aumento de gastos e incertezas sobre receitas cria um ambiente que pode limitar a atuação do Banco Central no início de 2026.
Para economistas, quanto maior o risco fiscal, maior a pressão sobre as expectativas de inflação, reduzindo o espaço para cortes na Selic, mesmo que a atividade econômica peça alívio.
O que o painel vai discutir?
Megale e Rafaela vão analisar:
- Como os novos sinais do governo afetam a curva de juros
- O comportamento recente da inflação e seu impacto nas decisões do BC
- A trajetória da dívida pública e seus riscos
- O efeito das eleições de 2026 sobre o ambiente econômico
- O quanto a política monetária conseguirá “descolar” do fiscal
O objetivo é responder à dúvida que domina o mercado: quando o BC poderá cortar juros — e, principalmente, quanto?
E o que pode surpreender o mercado em 2026?
Os economistas também devem apontar fatores que podem virar o jogo:
- Uma desaceleração global mais forte
- Uma melhora inesperada na arrecadação
- Mudanças no discurso fiscal do governo
- Reação do setor produtivo ao ambiente de custos elevados
Cada um desses elementos pode ampliar, ou restringir, o espaço para o BC iniciar cortes mais agressivos.
Uma semana de debates com nomes de peso
O painel integra a programação do Onde Investir 2026, que reúne especialistas para discutir:
- Juros no Brasil e no exterior
- Oportunidades na Bolsa após sucessivos recordes
- Câmbio e ativos globais em meio à valorização do ouro
- Setor agro e renda passiva
- Fundos imobiliários
- Educação financeira para quem está construindo patrimônio
Uma agenda essencial para quem quer tomar decisões seguras num ano que promete volatilidade política e econômica.
Conclusão
Com eleições, pressão fiscal e inflação ainda exigindo atenção, 2026 pode ser um ano em que o Banco Central terá pouco espaço para acelerar cortes de juros. Por isso, acompanhar análises profundas como as do Onde Investir 2026 é crucial para quem precisa navegar um cenário complexo e sensível.
Para continuar acompanhando as tendências econômicas e aprender onde investir com segurança, siga navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
O fiscal realmente pode impedir cortes da Selic?
Sim. Quando há deterioração das contas públicas, as expectativas de inflação sobem, reduzindo o espaço para o BC cortar juros.
A eleição de 2026 influencia as decisões do Banco Central?
Influência indireta, mas relevante. Ano eleitoral tende a gerar incertezas, afetando câmbio, juros e expectativas.
Quando o BC deve começar a cortar a Selic?
Ainda não há consenso. Economistas discutem cenários que variam conforme inflação, fiscal e atividade econômica.
O cenário de juros globais afeta os cortes no Brasil?
Muito. Juros altos lá fora pressionam o câmbio e reduzem o espaço para cortes aqui.
A dívida pública é um problema para 2026?
Sim. Se continuar crescendo, afeta expectativas e limita a política monetária.
O Onde Investir 2026 é gratuito?
Sim. O evento online é totalmente gratuito e reúne alguns dos principais nomes do mercado.









