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O Nubank se tornou um dos maiores motores de inclusão financeira do país nos últimos anos — e, ao mesmo tempo, o maior arrecadador de impostos entre as instituições financeiras brasileiras em 2025. Com um modelo digital escalável e foco em eficiência, a fintech conseguiu ampliar o acesso a serviços bancários, reduzir custos para consumidores e ainda contribuir de forma expressiva para a receita pública.
Como o Nubank impulsionou a inclusão financeira no Brasil?
O impacto é gigantesco.
- 28 milhões de brasileiros abriram sua primeira conta corrente pelo Nubank.
- 29 milhões tiveram acesso ao primeiro cartão de crédito graças à fintech.
Esse avanço ocorreu em um país onde metade dos municípios não possui agência bancária, o que reforça a importância do modelo totalmente digital para romper barreiras geográficas e sociais.
Como as fintechs mudaram a concorrência no sistema financeiro?
O crescimento das fintechs diminuiu a concentração do mercado.
A fatia das cinco maiores instituições financeiras caiu de 81% em 2016 para 71% em 2024.
Esse ambiente mais competitivo gerou benefícios diretos ao consumidor. Segundo o FMI, a entrada das fintechs reduziu as taxas de juros dos empréstimos bancários em 2,9 pontos percentuais.
Além disso, a isenção de tarifas proporcionou aos clientes uma economia superior a R$ 111 bilhões em nove anos.
A sociedade reconhece esse avanço?
Sim. Uma pesquisa da Mastercard mostrou que 58% dos brasileiros afirmam que as fintechs finalmente deram acesso a produtos financeiros que antes eram inacessíveis. É o maior índice da América Latina.
Por que a MP 1303 gerou tensão no Congresso?
A MP 1303, que perdeu validade, buscava aumentar a CSLL das fintechs, atendendo a pressões da Febraban.
Mas, ao contrário do discurso sobre “alíquotas menores”, os números mostram que as fintechs já pagam mais impostos efetivos que os grandes bancos.
Em 2024:
- Fintechs: 29,7% de alíquota efetiva
- Grandes bancos: 12,2%
Os dados são da Zetta, que representa o setor. A entidade reforça que penalizar fintechs prejudicaria justamente o modelo que mais ampliou a inclusão financeira no país.
Nubank lidera o ranking de quem mais paga impostos
Apesar do discurso contrário, o próprio mercado reconhece a diferença.
A Febraban já admitiu que grandes bancos pagam menos tributos efetivos e têm eficiência inferior ao Nubank.
Em 2025, segundo demonstrações financeiras auditadas, as alíquotas efetivas foram:
- Nubank: 31%
- Santander: 9,6%
- Itaú: 14,2%
- Banco do Brasil: -40,7%
- Bradesco: 8,4%
Além disso, o Nubank liderou a arrecadação total de IR e CSLL, com R$ 8,22 bilhões pagos ao governo — mais que Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.
Por que isso importa?
Porque mostra que inovação, tecnologia e eficiência não só democratizam acesso, como reforçam a arrecadação pública.
E evidencia que o debate regulatório sobre fintechs precisa considerar dados reais, e não apenas pressões políticas e setoriais.
Conclusão
O Nubank se consolidou como peça-chave para a inclusão financeira, ao mesmo tempo em que se tornou um dos maiores contribuintes do país. Em meio às discussões sobre tributação de fintechs, os números mostram que o setor já entrega eficiência, competição e arrecadação — pilares essenciais para um sistema financeiro mais justo e moderno.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
O Nubank realmente paga mais impostos que os grandes bancos?
Sim. Em 2025, sua alíquota efetiva foi de 31%, muito acima das grandes instituições tradicionais.
As fintechs têm alíquota mais baixa?
A alíquota nominal é menor, mas a efetiva — o quanto realmente se paga — é mais alta.
Quantas pessoas o Nubank ajudou a incluir no sistema financeiro?
Foram 28 milhões com conta corrente e 29 milhões com cartão de crédito pela primeira vez.
A concorrência aumentou com as fintechs?
Sim. A participação de grandes bancos caiu de 81% para 71% entre 2016 e 2024.
Quanto os clientes economizaram com tarifas eliminadas?
Mais de R$ 111 bilhões em nove anos.
Quanto o Nubank arrecadou em impostos em 2025?
Um total de R$ 8,22 bilhões, liderando o setor financeiro.









