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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, até entrou no palco em clima descontraído durante um evento da XP Investimentos, brincando sobre a derrota do Palmeiras na final da Libertadores. Mas a leveza não suavizou o que realmente importava: não haverá corte de juros tão cedo.
Segundo Galípolo, a Selic deve permanecer em 15% ao ano, até que haja sinais claros e consistentes de alívio na inflação — algo que, por enquanto, não está no radar.
O que Galípolo disse sobre a Selic?
De forma direta, o presidente do BC afirmou que não há qualquer fator novo que justifique uma mudança na postura atual do Copom.
A próxima reunião acontece em 10 de dezembro, e a expectativa é de manutenção total da taxa.
Galípolo reforçou que, apesar de a política monetária já estar surtindo efeito, o processo está ocorrendo de maneira “mais lenta do que o ideal”.
E as brincadeiras com o Palmeiras?
Palmeirense declarado, Galípolo começou sua fala comentando — em tom bem-humorado — a derrota para o Flamengo.
Ele ironizou sobre estar rouco após o jogo e brincou que parte do mercado financeiro “andou espalhando versões maldosas” sobre sua reação ao árbitro da partida.
Mesmo com o clima leve, o discurso rapidamente voltou ao tom técnico.
O que pode influenciar a política monetária daqui pra frente?
Segundo Galípolo, os pontos mais relevantes no momento são:
- Impactos das tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros
- Mercado de trabalho aquecido, que mantém pressão sobre a inflação
- Dinâmica de preços que ainda não demonstra melhora suficiente
Sobre o tarifaço americano, ele afirmou que o movimento deve causar um ajuste pontual nos preços, mas não um processo inflacionário persistente.
Conclusão: juros seguem firmes, e o BC não pretende afrouxar
Entre humor e análises técnicas, o recado de Galípolo foi cristalino: a Selic continuará alta enquanto a inflação não mostrar sinais robustos de desaceleração.
Para o mercado, a mensagem reforça uma postura conservadora que deve dominar as próximas decisões do Copom.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Galípolo sinalizou corte de juros?
Não. Ele afirmou que a Selic deve continuar em 15% ao ano.
O que ele disse sobre o mercado de trabalho?
Que segue aquecido, o que reforça a necessidade de cautela com a inflação.
As tarifas dos EUA podem gerar inflação no Brasil?
Segundo ele, o impacto é mais de preço pontual do que inflacionário.
Quando será a próxima reunião do Copom?
Em 10 de dezembro.
A brincadeira do Palmeiras tem alguma relação com os juros?
Não. Foi apenas uma abertura descontraída antes do discurso econômico.
O BC pode mudar o tom em breve?
Só se houver sinais claros de desaceleração inflacionária — algo que ainda não ocorreu.









