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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Entre piadas e pressão, Galípolo avisa: nada de corte na Selic agora

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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, até entrou no palco em clima descontraído durante um evento da XP Investimentos, brincando sobre a derrota do Palmeiras na final da Libertadores. Mas a leveza não suavizou o que realmente importava: não haverá corte de juros tão cedo.

Segundo Galípolo, a Selic deve permanecer em 15% ao ano, até que haja sinais claros e consistentes de alívio na inflação — algo que, por enquanto, não está no radar.

O que Galípolo disse sobre a Selic?

De forma direta, o presidente do BC afirmou que não há qualquer fator novo que justifique uma mudança na postura atual do Copom.
A próxima reunião acontece em 10 de dezembro, e a expectativa é de manutenção total da taxa.

Galípolo reforçou que, apesar de a política monetária já estar surtindo efeito, o processo está ocorrendo de maneira “mais lenta do que o ideal”.

E as brincadeiras com o Palmeiras?

Palmeirense declarado, Galípolo começou sua fala comentando — em tom bem-humorado — a derrota para o Flamengo.

Ele ironizou sobre estar rouco após o jogo e brincou que parte do mercado financeiro “andou espalhando versões maldosas” sobre sua reação ao árbitro da partida.

Mesmo com o clima leve, o discurso rapidamente voltou ao tom técnico.

O que pode influenciar a política monetária daqui pra frente?

Segundo Galípolo, os pontos mais relevantes no momento são:

  • Impactos das tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros
  • Mercado de trabalho aquecido, que mantém pressão sobre a inflação
  • Dinâmica de preços que ainda não demonstra melhora suficiente

Sobre o tarifaço americano, ele afirmou que o movimento deve causar um ajuste pontual nos preços, mas não um processo inflacionário persistente.

Conclusão: juros seguem firmes, e o BC não pretende afrouxar

Entre humor e análises técnicas, o recado de Galípolo foi cristalino: a Selic continuará alta enquanto a inflação não mostrar sinais robustos de desaceleração.
Para o mercado, a mensagem reforça uma postura conservadora que deve dominar as próximas decisões do Copom.

Para seguir acompanhando os bastidores da política monetária e seus impactos na economia, continue navegando pelo Brasilvest.

Perguntas Frequentes (FAQs)

Galípolo sinalizou corte de juros?

Não. Ele afirmou que a Selic deve continuar em 15% ao ano.

O que ele disse sobre o mercado de trabalho?

Que segue aquecido, o que reforça a necessidade de cautela com a inflação.

As tarifas dos EUA podem gerar inflação no Brasil?

Segundo ele, o impacto é mais de preço pontual do que inflacionário.

Quando será a próxima reunião do Copom?

Em 10 de dezembro.

A brincadeira do Palmeiras tem alguma relação com os juros?

Não. Foi apenas uma abertura descontraída antes do discurso econômico.

O BC pode mudar o tom em breve?

Só se houver sinais claros de desaceleração inflacionária — algo que ainda não ocorreu.

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