O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reforçou um pedido importante para a economia brasileira: a retirada total das tarifas impostas a produtos nacionais. A ligação, revelada pelo Planalto, mostra que a pauta comercial segue como prioridade absoluta — ao lado do combate ao crime organizado internacional, tema que também entrou na conversa.
A seguir, você confere todos os detalhes de forma clara, humanizada e otimizada para SEO e leitura por voz.
Por que Lula pediu a retirada rápida das tarifas?
Mesmo após Trump recuar da tarifa adicional de 40% aplicada sobre produtos agrícolas, como carne e café, o Brasil afirma que ainda há uma lista significativa de itens afetados por sobretaxas.
Segundo o governo brasileiro, 22% das exportações para os EUA continuam pagando tarifas pesadas — e isso tem impacto direto na competitividade do país no mercado americano.
Lula reforçou que o Brasil quer agilidade nas negociações. Para ele, as tarifas remanescentes prejudicam setores estratégicos e precisam ser derrubadas o quanto antes.
O que Trump sinalizou sobre as tarifas?
O presidente americano afirmou recentemente que ouviu de diferentes autoridades que as tarifas já não seriam mais necessárias, graças ao “progresso inicial” nas negociações com o Brasil.
A declaração mostra abertura para avançar, mas Lula quer velocidade — especialmente depois de meses de pressões, cassações de vistos e sanções financeiras que fizeram parte do pacote de medidas de Trump contra autoridades brasileiras.
O que ainda está sendo tarifado pelos EUA?
Mesmo com as reduções aplicadas ao longo do ano, ainda há um conjunto amplo de produtos pagando tarifas altas.
Segundo levantamento do Mdic, o cenário atual é este:
- 22% das exportações (US$ 8,9 bilhões) seguem sob sobretaxa mínima de 40%
- 15% das exportações (US$ 6,2 bilhões) pagam a tarifa global de 10%
- 27% (US$ 10,9 bilhões) continuam na Seção 232, que permite tarifas por motivos de “segurança nacional”, afetando setores como aço e autopeças
Para o governo brasileiro, esses números justificam o pedido de Lula por avanços rápidos.
Essa não foi a primeira conversa sobre o tema
Em outubro, Lula já havia solicitado o fim das sobretaxas e a suspensão de medidas restritivas aplicadas por Trump contra brasileiros — incluindo cassação de vistos e sanções financeiras ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Na época, Trump disse que teve “boa química” com Lula, durante encontro na Malásia, o primeiro após o anúncio do tarifaço. Mas apesar da aproximação diplomática, a negociação avança de forma gradual — daí o novo pedido feito nesta terça.
O combate ao crime organizado também entrou na pauta
Além do comércio internacional, os dois líderes discutiram cooperação contra o crime organizado.
Lula reforçou a importância do apoio dos EUA para enfrentar organizações transnacionais que afetam o Brasil. Trump concordou em colaborar e manter diálogo constante sobre o tema.
Por que essa ligação importa para o Brasil?
A conversa pode destravar negociações bilionárias, reaquecer setores exportadores e melhorar o ambiente diplomático após meses de tensões.
Ao mesmo tempo, o alinhamento no combate ao crime organizado fortalece a postura internacional do Brasil e cria oportunidades para operações conjuntas.
Conclusão: o comércio entre Brasil e EUA pode destravar?
A sinalização é positiva — mas Lula quer mais do que promessas: quer agilidade. A pressão brasileira pode acelerar mudanças importantes para diversos setores exportadores e redefinir a relação comercial com o maior mercado do mundo.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que Lula pediu rapidez na retirada das tarifas?
Porque ainda há produtos brasileiros pagando tarifas altas, o que prejudica a competitividade no mercado americano.
Quais setores ainda são afetados pelas tarifas dos EUA?
Aço, autopeças, parte do setor industrial e diversas exportações que seguem sob sobretaxa mínima de 40%.
Trump está disposto a retirar as tarifas?
Sim. Ele afirmou que as tarifas podem não ser mais necessárias, mas Lula quer acelerar o processo.
Os presidentes já tinham conversado antes sobre isso?
Sim, em outubro. Lula já havia pedido o fim do tarifaço e a suspensão de medidas contra autoridades brasileiras.
A conversa tratou de crime organizado?
Sim. Lula e Trump concordaram em cooperar no combate a organizações criminosas internacionais.
Essa negociação pode gerar impacto econômico para o Brasil?
Com certeza. A retirada das tarifas pode ampliar exportações e fortalecer vários setores nacionais.









