A Bolsa brasileira viveu uma virada dramática nesta sexta-feira (5), quando o anúncio da possível candidatura de Flávio Bolsonaro para 2026 provocou um choque imediato entre investidores. Segundo o InfoMoney, o valor de mercado das empresas listadas na B3 despencou R$ 182,7 bilhões em apenas um pregão, acendendo um alerta vermelho sobre o peso do risco político no Brasil.
Por que a Bolsa derreteu tão rápido?
O mercado reagiu de forma instantânea ao anúncio político. Além disso, a percepção de incerteza futura gerou uma fuga agressiva de capital, ampliando o movimento de venda generalizada. Segundo o portal, o Ibovespa recuou mais de 4%, marcando um dos tombos mais intensos desde 2021, com quedas simultâneas em bancos, petróleo, varejo e companhias de energia.
Quanto cada gigante perdeu — e por que isso importa?
Entre as perdas mais pesadas estão:
- Itaú Unibanco (ITUB4): − R$ 19,1 bilhões
- Petrobras (PETR3/PETR4): − R$ 17,7 bilhões
- Bradesco, Banco do Brasil e BTG Pactual também sofreram reduções bilionárias
Segundo o InfoMoney, mais de 50 empresas perderam mais de R$ 1 bilhão no pregão, mostrando que o impacto não foi isolado — e sim sistêmico.
O efeito Flávio 2026 e o medo que tomou conta do mercado
O choque revelou algo já conhecido, mas frequentemente ignorado: a política brasileira tem poder imediato sobre o humor do mercado. A simples possibilidade de um cenário eleitoral conturbado gerou um movimento “risk-off” pesado, com investidores buscando proteção em dólar e renda fixa.
Além disso, o episódio reforça como o investidor brasileiro ainda está exposto a riscos não econômicos — riscos que escapam dos fundamentos, mas derrubam preços com força.
O que o investidor precisa observar agora?
Mesmo que a volatilidade diminua, o episódio deixa um recado claro:
- O risco político seguirá ditando ritmo da Bolsa no pré-2026
- Setores cíclicos e bancos podem continuar pressionados
- Investidor precisa fortalecer diversificação e gestão de risco
- O dólar pode continuar como proteção em períodos como este
Especialistas consultados pelo InfoMoney afirmam que o investidor deve ficar atento a novos desdobramentos políticos, declarações públicas e alterações no cenário eleitoral, pois cada fala tende a impactar o mercado.
Conclusão
A perda de R$ 183 bilhões em um único pregão não é apenas um número — é um alerta. O mercado mostrou que teme mais a incerteza política do que qualquer indicador macroeconômico recente.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
O que causou a queda de R$ 183 bilhões?
A forte desvalorização ocorreu após a indicação de Flávio Bolsonaro como nome da família para 2026, gerando medo entre investidores.
O Ibovespa caiu quanto no dia?
Mais de 4%, uma das maiores quedas desde 2021.
Quais empresas mais perderam valor?
Itaú Unibanco perdeu R$ 19,1 bi; Petrobras, R$ 17,7 bi; bancos e varejo também despencaram.
Esse efeito pode continuar?
Sim. O mercado segue sensível ao cenário eleitoral e a possíveis declarações políticas.
Isso afeta investimentos de longo prazo?
Depende. Para quem está diversificado, o impacto é menor; mas para carteiras concentradas, o risco político pesa mais.
É hora de vender ou comprar?
Não existe resposta única. O investidor deve avaliar perfil, risco e horizonte — e evitar decisões por pânico.









