O panetone artesanal vendido por R$ 6 mil despertou controvérsia nas redes sociais. Para quem o confecciona, o valor reflete ingredientes premium, técnica e exclusividade — uma verdadeira “obra de arte”. A história repercutiu após reportagem da Revista PEGN.
Por que esse panetone custa tão caro?
O criador afirma que o panetone não é um produto comum. Ele usa ingredientes selecionados, métodos artesanais e atenção aos detalhes — desde a fermentação até a finalização com sabores e decoração especiais. Segundo a reportagem da Revista PEGN, esses fatores justificam o preço elevado.
Além disso, ele ressalta a exclusividade. O panetone não é produzido em massa: é feito em pequenas quantidades, com atenção individualizada, o que eleva o custo por unidade. Esse comportamento artesanal colide com a mentalidade do consumo em massa — e é exatamente aí que o preço “dispara”.
Reações e polêmica: luxo x tradição popular
Nas redes sociais, o panetone de R$ 6 mil provocou opiniões opostas:
- Para alguns, ele representa elitismo e absurdo — já que o panetone é um símbolo natalino popular, e o preço estratosférico afasta o grande público.
- Para outros, é arte e excelência — um produto de alto padrão, destinado a quem busca exclusividade e status.
Essa divisão revela um conflito entre valores culturais e o mercado de luxo: até onde vale pagar caro por gastronomia? Quem consome e quem critica?
O que esse caso revela sobre mercado gourmet e consumo de luxo?
O episódio mostra como o mercado de alimentos premium e “gourmetização” de clássicos (como panetone) cresce no Brasil. Há demanda por experiência, status e exclusividade — mesmo em itens tradicionalmente populares.
Além disso, revela a inspiração de muitos confeiteiros em transformar tradição em produto de nicho, com alto valor agregado. Isso valoriza técnica, ingredientes de qualidade e mão de obra especializada.
Por outro lado — e por isso também vem a polêmica — essas versões gourmet podem afastar a memória afetiva e a simplicidade que definem certos produtos culturais, criando barreiras econômicas de acesso.
Vale a pena — dependendo do objetivo de quem compra
Se você busca exclusividade, presentear alguém especial ou apenas vive a experiência de luxo e gastronomia fina, esse panetone pode fazer sentido.
Mas, se o objetivo é tradição, valor acessível e espírito natalino popular — muitos dos valores simbólicos se perdem quando o preço ultrapassa critérios de massa.
Assim, a decisão depende do seu perfil: nostalgia e memórias ou status e exclusividade.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Por que um panetone pode custar R$ 6 mil?
Porque pode usar ingredientes finos, produção artesanal, edição limitada e atenção minuciosa em cada etapa — o que eleva custos de matéria-prima e mão de obra.
Esse panetone é produzido em larga escala?
Não. Segundo o confeiteiro, a produção é pequena e personalizada, o que torna o custo por unidade muito alto.
Quem compra esse tipo de panetone?
Normalmente pessoas que buscam exclusividade, status, presente especial ou experiência gourmet — não o consumidor popular comum.
Esse preço afasta a tradição do panetone?
Para muitos sim, pois transforma um símbolo natalino acessível em item de luxo, quebrando sua função cultural de massa.
Vale a pena pagar tão caro por um panetone?
Depende do que você valoriza: se busca experiência premium e exclusividade — pode valer. Se prefere tradição e simplicidade — talvez não.
O mercado gourmet vai continuar esse tipo de “panetone de luxo”?
Sim. A tendência por alimentos artesanais, premium e de nicho cresce, e muitos confeiteiros devem seguir explorando esse segmento.









