A Cemig (CMIG4) recebeu o sinal verde para seguir com a venda de quatro pequenas usinas após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspender a liminar que barrava o processo. A decisão, divulgada nesta segunda-feira (8), restabelece os efeitos do contrato firmado no leilão e permite que a companhia volte a avançar com a operação.
A liminar original havia sido concedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte a partir de um pedido da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Minas Gerais, que tentava impedir o leilão dos direitos de exploração das usinas Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos — todas classificadas como ativos fora do planejamento estratégico da empresa.
Por que a liminar havia sido concedida?
O pedido da federação argumentava que a venda das usinas poderia trazer prejuízos ao patrimônio público e deveria ser analisada com mais cautela. Por isso, a liminar de primeira instância interrompeu tanto o processo de alienação quanto os efeitos do contrato do leilão realizado em dezembro de 2024.
Com isso, toda a operação ficou paralisada até nova avaliação judicial.
O que muda com a decisão do TJMG?
A suspensão da liminar restabelece automaticamente o contrato firmado no leilão e libera a Cemig para continuar o processo de desinvestimento.
Na prática, a empresa está novamente autorizada a concluir a alienação dos ativos enquanto o mérito da ação civil pública ainda será julgado.
A medida é vista como importante para o plano estratégico da companhia, que busca otimizar seu portfólio e reduzir a presença em ativos considerados pouco relevantes para suas prioridades de longo prazo.
O que a Cemig pretende com o desinvestimento?
A venda das pequenas usinas faz parte de um movimento mais amplo de reorganização. A empresa vem concentrando esforços em operações mais rentáveis e na modernização de sua estrutura, e a alienação desses ativos permite liberar recursos e reduzir custos operacionais.
A retomada do processo indica que a companhia segue determinada a cumprir seu plano de desinvestimentos, mesmo com questionamentos judiciais no caminho.
Conclusão: Cemig volta a avançar após decisão judicial
Com a liminar suspensa, a Cemig (CMIG4) ganha espaço para seguir com seu cronograma de vendas enquanto aguarda o julgamento definitivo da ação. O desfecho reforça a estratégia da empresa de ajustar seu portfólio e focar em ativos alinhados às suas metas de longo prazo.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Quais usinas fazem parte do processo de venda?
Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos.
Por que a venda havia sido suspensa?
Por causa de uma liminar pedida pela federação dos trabalhadores do setor, que queria barrar o leilão.
A Cemig pode concluir o processo agora?
Sim. A suspensão da liminar permite que a empresa siga com o desinvestimento até decisão final.
O contrato do leilão volta a valer?
Sim. O TJMG restabeleceu imediatamente os efeitos do contrato firmado em 2024.
A decisão é definitiva?
Não. A ação civil pública ainda será julgada, mas o processo pode continuar enquanto isso.
Por que a Cemig está vendendo essas usinas?
Porque elas estão fora do planejamento estratégico e a empresa busca otimizar seu portfólio.









