A alta da Selic para 15% ao ano deixou o financiamento imobiliário muito mais caro para as famílias brasileiras. Com juros elevados, os bancos exigem renda maior, entrada mais alta e aprovam menos crédito.

Como a Selic alta afeta diretamente seu bolso?

Com a Selic em 15%, os bancos repassam juros maiores nos financiamentos. Portanto, o Custo Efetivo Total (CET) fica mais alto. Consequentemente, as parcelas aumentam e o valor final pago pelo imóvel dispara. O Terra explica que essa alta torna o crédito mais restrito e exige que famílias tenham renda maior para aprovação.

Além disso, a Selic elevada reduz a capacidade de compra e afasta milhões de brasileiros do financiamento tradicional. Segundo especialistas citados pelo Terra, a alta pode limitar a aprovação de crédito mesmo para famílias com renda estável.

Financiar imóvel com Selic alta virou desafio real

O impacto é sentido principalmente por famílias de renda média, que já enfrentam dificuldade para comprovar renda suficiente. Enquanto isso, quem tem renda menor encontra barreiras ainda maiores, porque bancos ajustam limites e tornam as exigências mais rígidas.

A consequência é clara: menos acesso ao crédito, imóveis mais caros e parcelas que pesam no orçamento.

Segundo análises divulgadas pelo InfoMoney, financiar um imóvel agora pode significar pagar centenas de milhares de reais a mais ao final do contrato.

Quais alternativas ainda fazem sentido com Selic a 15%?

Mesmo com juros altos, ainda existe saída. O Terra aponta que modalidades como consórcios ganham mais força em períodos de Selic elevada, já que não usam juros bancários, apenas taxa de administração.

Além disso, programas como Minha Casa, Minha Vida, que oferecem condições subsidiadas, continuam ajudando quem tem renda mais baixa.

Embora o cenário seja duro, especialistas recomendam comparar as opções e simular antes de tomar decisão. Em alguns casos, esperar a redução da Selic pode fazer mais sentido do que entrar no financiamento no auge dos juros.

O que esperar nos próximos meses?

Enquanto a taxa seguir alta, o crédito continuará restrito. Portanto, compradores devem acompanhar:

• Possíveis quedas da Selic
• Mudanças na política de crédito
• Condições especiais oferecidas por bancos
• Aumento do interesse por consórcios
• Impacto da alta dos juros no preço dos imóveis

No entanto, o momento exige cautela. Comprar sem planejamento pode comprometer a renda por décadas.

Conclusão

A Selic a 15% transformou o financiamento imobiliário em um desafio real. As parcelas aumentaram, o acesso ao crédito diminuiu e o custo final do imóvel disparou. Por isso, analisar alternativas é essencial.
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Perguntas frequentes (FAQ)

A Selic influencia diretamente o valor das parcelas?

Sim. A Selic alta eleva os juros cobrados pelos bancos, aumentando o valor final das parcelas e do imóvel.

Vale a pena financiar com Selic a 15%?

Pode valer, mas depende da renda, da entrada e do risco que a família aceita assumir.

O consórcio é melhor com Selic alta?

Sim. Como não tem juros bancários, o consórcio pode ser mais vantajoso em períodos de juros elevados.

Devo esperar a Selic cair antes de financiar?

Muitos especialistas recomendam esperar. Parcelas e CET ficam menores quando a Selic cai.

Minha Casa, Minha Vida ajuda mesmo com Selic alta?

Sim. O programa usa subsídios e possui condições menos afetadas pelos juros do mercado.

O financiamento pode ficar inviável em 2025 e 2026?

Sim. Se a Selic continuar alta, o acesso ao crédito deve permanecer difícil e caro.