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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Copom mantém Selic em 15% e trava alívio no bolso

O Copom manteve a taxa Selic em 15% ao ano, frustrando quem esperava algum sinal de alívio no custo do crédito. A decisão, anunciada pelo Banco Central, reforça que juros altos vão continuar pesando no bolso de famílias e empresas por mais tempo.

Segundo reportagem do InfoMoney, a decisão já era esperada pelo mercado. Ainda assim, o tom duro do comunicado acendeu um alerta: o corte de juros não está próximo.

Desde já, o recado ficou claro. O Banco Central segue priorizando o combate à inflação, mesmo que isso signifique crédito caro, consumo travado e crescimento mais lento.

Por que o Copom decidiu manter a Selic tão alta?

Antes de tudo, o Copom avaliou que a inflação ainda está acima da meta. Além disso, o cenário externo continua instável, com juros elevados em economias centrais.

Por isso, o comitê optou por manter a Selic em 15%, reforçando uma postura cautelosa. Segundo o Banco Central, a estratégia busca garantir a convergência da inflação ao longo do tempo, mesmo com custos no curto prazo.

De acordo com análise publicada pelo próprio InfoMoney, o comunicado não trouxe sinais claros de quando os cortes vão começar, o que esfria as apostas do mercado para um alívio rápido.

Juros em 15%: o impacto direto no seu dia a dia

Aqui está a dor real.
Com a Selic nesse nível, o crédito continua caro. Financiamentos, empréstimos e parcelamentos ficam mais pesados. Como resultado, o consumo sofre.

Além disso, empresas adiam investimentos. Consequentemente, o crescimento da economia perde força.

Quem ganha e quem perde com a Selic em 15%?

Por um lado, investidores de renda fixa seguem sorrindo. Aplicações atreladas ao CDI, como CDBs e Tesouro Direto, continuam oferecendo retornos elevados.

Por outro lado, quem depende de crédito sente o impacto imediatamente. Pequenos empresários, consumidores endividados e setores sensíveis a juros — como construção civil — continuam pressionados.

Além disso, o mercado de ações tende a ficar mais volátil, já que juros altos reduzem o apetite por risco.

Quando os juros podem cair?

Essa é a pergunta que mais dói.
O Copom não sinalizou cortes no curto prazo. Pelo contrário. O comunicado indica que a política monetária seguirá restritiva por mais tempo, até que haja confiança total na trajetória da inflação.

O recado final do Banco Central

Em resumo, o Banco Central deixou um aviso claro: não haverá pressa. A prioridade segue sendo controlar os preços, mesmo com impacto negativo no crédito e no crescimento.

Portanto, quem esperava um respiro imediato precisa se preparar. Os juros continuam altos, e o aperto segue firme.

Continue acompanhando o Brasilvest para entender como essas decisões afetam diretamente o seu dinheiro.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que o Copom decidiu?

O Copom decidiu manter a Selic em 15% ao ano, sem cortes.

Por que os juros continuam tão altos?

Porque a inflação ainda preocupa e o cenário externo segue instável.

Quando a Selic pode cair?

O Banco Central não deu prazo. O mercado fala em 2026, mas sem garantia.

Isso afeta empréstimos e financiamentos?

Sim. O crédito continua caro para pessoas físicas e empresas.

Quem se beneficia dessa decisão?

Investidores em renda fixa e aplicações atreladas ao CDI.

O consumo deve reagir?

Não no curto prazo. Juros altos desestimulam compras e investimentos.

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