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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Juros altos vão travar o Brasil em 2026, alerta Mansueto

O Brasil pode entrar em 2026 com crescimento limitado, crédito caro e juros elevados por mais tempo. O alerta é de Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual, que aponta o risco fiscal como o principal entrave para uma queda mais rápida dos juros e para a retomada forte da economia.

Segundo análise publicada pela BMC News, enquanto o país não mostrar compromisso claro com as contas públicas, o custo do dinheiro continuará alto — e isso afeta diretamente o bolso do brasileiro.

Fiscal frágil = juros altos por mais tempo

Mansueto foi direto: a situação fiscal impede um alívio maior nos juros. Com dívida elevada e incertezas sobre o controle dos gastos, o mercado exige prêmio maior para financiar o governo. O resultado aparece rapidamente:

  • Crédito mais caro
  • Investimentos travados
  • Consumo enfraquecido
  • Crescimento econômico limitado

Ou seja, quem paga a conta é a população, seja no financiamento da casa, no parcelamento do cartão ou na dificuldade de abrir e expandir negócios.

Por que o crescimento pode decepcionar em 2026?

Mesmo com inflação mais controlada, o economista avalia que o Brasil não deve crescer tudo o que poderia. Isso acontece porque:

Juros altos desestimulam investimentos
Empresas seguram contratações
Famílias consomem menos
O crédito fica restrito

Esse ambiente cria um ciclo perigoso: economia fraca gera menos arrecadação, o que piora o fiscal e mantém os juros elevados.

O impacto direto no seu bolso

O alerta não é técnico — é prático. Com juros altos por mais tempo, o brasileiro sente:

  • Financiamentos mais caros
  • Parcelamentos sufocantes
  • Menos ofertas de crédito
  • Salários pressionados
  • Menos oportunidades de emprego

Em resumo: dinheiro caro trava a vida real.

O que muda para quem investe?

Para investidores, o cenário exige cautela e estratégia. Juros elevados favorecem a renda fixa no curto prazo, mas limitam ganhos na economia real e na Bolsa.

Segundo Mansueto, sem ajuste fiscal consistente, o Brasil seguirá convivendo com crescimento baixo e volatilidade — o que exige decisões mais inteligentes e menos emocionais.

Conclusão

O recado de Mansueto é claro: sem controle fiscal, o Brasil seguirá preso a juros altos e crescimento fraco em 2026. Ignorar esse cenário é um erro que custa caro — tanto para quem investe quanto para quem vive do próprio trabalho.

Continue acompanhando o Brasilvest para entender como proteger seu dinheiro, evitar armadilhas econômicas e tomar decisões melhores em tempos difíceis.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que Mansueto disse sobre 2026?

Que o risco fiscal manterá os juros elevados, limitando o crescimento econômico do Brasil.

Por que o fiscal influencia os juros?

Porque contas públicas desorganizadas aumentam o risco do país, exigindo juros maiores.

Juros altos afetam só investidores?

Não. Afetam crédito, emprego, consumo e custo de vida.

O crescimento do Brasil pode ser baixo em 2026?

Sim. Mansueto avalia que o crescimento ficará abaixo do potencial.

Dá para os juros caírem rápido?

Não, enquanto o fiscal seguir pressionado.

O que o brasileiro pode fazer?

Planejar melhor, evitar dívidas caras e acompanhar o cenário econômico.

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