O mercado financeiro e empresarial brasileiro já começou a se preparar para a nova duplicata escritural, mudança que promete transformar a forma como empresas emitem, registram e utilizam esse título de crédito. A adaptação ganhou ritmo após avanços regulatórios e já provoca ajustes em bancos, fintechs e empresas, segundo reportagem do Valor Econômico.
A expectativa é clara: a nova regra deve reduzir fraudes, aumentar a transparência e destravar crédito, especialmente para pequenas e médias empresas.
O que é a duplicata escritural?
Antes de tudo, a duplicata escritural é a versão 100% digital da duplicata tradicional. Ela elimina o papel e passa a existir apenas em sistemas eletrônicos autorizados, com registro obrigatório em entidades certificadas.
Na prática, isso significa mais controle, rastreabilidade e segurança jurídica para quem emite, compra ou financia duplicatas.
Portanto, trata-se de uma mudança estrutural no mercado de crédito.
Por que o mercado já começou os ajustes?
Segundo o Valor Econômico, bancos, registradoras e empresas anteciparam adaptações para evitar gargalos quando o novo modelo estiver plenamente em vigor.
Entre os ajustes já em andamento estão:
- Integração de sistemas
- Adequação de processos internos
- Revisão de contratos
- Treinamento de equipes
Ou seja, quem não se preparar pode perder acesso a crédito ou enfrentar atrasos operacionais.
Impacto direto no crédito das empresas
Um dos principais efeitos esperados é a redução de fraudes, como duplicatas emitidas em duplicidade ou sem lastro real.
Com o registro eletrônico obrigatório, o mercado passa a ter visão única do título, o que reduz riscos para bancos e investidores.
Como consequência, o crédito tende a ficar mais barato e acessível, especialmente para empresas menores.
Bancos e fintechs no centro da mudança
Instituições financeiras já adaptam plataformas para operar com a duplicata escritural. Fintechs, por sua vez, veem oportunidade de ganhar espaço oferecendo soluções mais ágeis e digitais.
Segundo o Valor, esse movimento deve aumentar a concorrência no mercado de crédito corporativo, pressionando custos e ampliando opções para empresas.
Portanto, a mudança não é apenas regulatória. Ela também é competitiva.
O que muda para pequenas e médias empresas?
Para PMEs, a duplicata escritural pode ser um divisor de águas. Hoje, muitas enfrentam dificuldade para comprovar recebíveis ou acessar crédito com boas condições.
Com a digitalização:
- O risco diminui
- A confiança aumenta
- O processo fica mais rápido
- O custo tende a cair
Assim, empresas organizadas saem na frente.
Desafios na fase de transição
Apesar das vantagens, o processo exige adaptação. Empresas que ainda dependem de controles manuais ou pouco digitalizados podem enfrentar dificuldades.
Além disso, erros de registro podem gerar bloqueios temporários no uso dos títulos.
Portanto, planejamento e adequação tecnológica são essenciais.
O que esperar nos próximos meses?
A tendência é de intensificação dos ajustes conforme os prazos regulatórios avançam. O mercado deve passar por um período de aprendizado, seguido de maior estabilidade.
Especialistas avaliam que, no médio prazo, a duplicata escritural pode se tornar um dos principais pilares do crédito empresarial no Brasil.
Conclusão: quem se adapta primeiro ganha vantagem
A nova duplicata escritural não é apenas uma obrigação. Ela representa uma oportunidade para empresas organizarem recebíveis, reduzirem riscos e acessarem crédito em melhores condições.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
O que é duplicata escritural?
É a duplicata emitida e registrada exclusivamente em formato digital.
O papel vai deixar de existir?
Sim. O modelo elimina a duplicata física.
Quem precisa se adaptar?
Empresas, bancos, fintechs e registradoras de recebíveis.
Isso ajuda a reduzir fraudes?
Sim. O registro eletrônico evita duplicidade e irregularidades.
Pequenas empresas se beneficiam?
Sim. O acesso ao crédito tende a melhorar.









