A última semana do ano virou o prazo final para quem quer virar 2026 sem dívidas. Cartão estourado, parcelas acumuladas e juros correndo contra o relógio transformam dezembro em um período decisivo. Ou você assume o controle agora, ou começa o próximo ano já perdendo dinheiro.
Segundo levantamento, grande parte dos brasileiros entra no novo ano endividada, principalmente por causa de cartão de crédito, cheque especial e parcelamentos longos. Portanto, agir nos últimos dias de dezembro pode significar economia real e alívio emocional imediato.
Por que deixar dívidas para 2026 é um erro grave?
Antes de tudo, é preciso ser direto: dívida não some sozinha. Pelo contrário. Juros continuam correndo, mesmo durante festas e feriados. Assim, um valor aparentemente pequeno vira uma bola de neve em poucos meses.
Além disso, começar o ano endividado reduz poder de compra, trava decisões e aumenta o estresse financeiro. Em um cenário de juros ainda elevados, empurrar dívidas para frente custa caro.
Ou seja, quem resolve agora começa 2026 com vantagem.
Comece pelas dívidas mais caras
O primeiro passo é identificar quais dívidas mais machucam o bolso. Normalmente, são:
- Cartão de crédito
- Cheque especial
- Parcelamentos com juros altos
Essas modalidades chegam a cobrar juros abusivos. Portanto, eliminar ou negociar essas dívidas deve ser prioridade absoluta.
Mesmo que não seja possível quitar tudo, reduzir o saldo já diminui significativamente o impacto dos juros.
Negociação funciona mais no fim do ano
Pouca gente sabe, mas dezembro é um dos melhores meses para negociar dívidas. Bancos e financeiras querem fechar o ano limpando a carteira de inadimplência. Isso abre espaço para descontos agressivos.
Plataformas como Serasa e acordos diretos com bancos costumam oferecer:
- Descontos elevados
- Parcelamentos menores
- Entrada facilitada
Portanto, não aceitar a primeira proposta faz parte do jogo.
Use dinheiro extra com inteligência
13º salário, restituições, bônus ou renda extra de fim de ano não devem ser tratados como “dinheiro livre”. Pelo contrário. Esse recurso é estratégico.
Quitar dívidas com juros altos costuma render mais do que qualquer investimento conservador. Ou seja, pagar dívida é ganhar dinheiro — mesmo que não pareça.
Quem usa esse dinheiro para consumo imediato geralmente se arrepende em janeiro.
Corte rápido evita recaída
Eliminar dívidas exige mudança de comportamento, nem que seja temporária. Na última semana do ano:
- Evite novas compras parceladas
- Suspenda gastos não essenciais
- Fuja de “promoções irresistíveis”
Sem esse cuidado, o esforço de quitar dívidas vira enxugar gelo.
Planeje janeiro antes que ele chegue
Além de pagar dívidas, antecipar gastos de janeiro ajuda a não voltar ao vermelho. IPTU, material escolar, IPVA e contas sazonais já devem entrar no radar.
Assim, o dinheiro economizado agora não será engolido logo no primeiro mês do ano.
Dívida também pesa na saúde mental
Viver endividado não é apenas um problema financeiro. É emocional. Ansiedade, insônia e sensação de fracasso são comuns. Por isso, resolver dívidas também é autocuidado.
Entrar em 2026 com contas organizadas muda o humor, a confiança e até a produtividade.
Ainda dá tempo de virar o jogo
Mesmo faltando poucos dias para o fim do ano, qualquer ação já conta. Negociar, pagar parte da dívida ou organizar tudo para janeiro já é progresso.
Quer começar 2026 mais leve, com dinheiro no controle? Continue acompanhando o Brasilvest e vire o jogo financeiro.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Vale a pena quitar dívidas no fim do ano?
Sim. Juros continuam correndo e negociar agora costuma ser mais fácil.
Qual dívida devo pagar primeiro?
Cartão de crédito e cheque especial, por terem juros mais altos.
Negociação realmente funciona em dezembro?
Funciona. Bancos costumam oferecer melhores condições.
Usar o 13º para pagar dívida é certo?
Na maioria dos casos, sim. Quitar dívida rende mais que investir.
Dá para entrar em 2026 sem dívidas?
Depende da situação, mas reduzir bastante já faz enorme diferença.









