O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos realizaram ataques militares contra acampamentos do Estado Islâmico na Nigéria, em uma ofensiva descrita como resposta direta a massacres de cristãos no país africano.
Segundo Trump, a operação foi conduzida pessoalmente sob sua ordem e teve como alvo posições do grupo terrorista no noroeste nigeriano, marcando uma das ações mais duras da política externa americana neste fim de ano.
O que motivou o ataque dos EUA?
De acordo com o presidente americano, os bombardeios ocorreram como retaliação a ataques sistemáticos do Estado Islâmico contra comunidades cristãs.
Trump afirmou que já havia feito um alerta público ao grupo extremista e que, diante da continuidade da violência, decidiu autorizar a ofensiva militar. Em tom agressivo, declarou que “o inferno seria desencadeado” caso os ataques não cessassem.
Como foi a operação militar?
A ofensiva contou com lançamento de mísseis Tomahawk a partir de um navio da Marinha dos Estados Unidos posicionado no Golfo da Guiné.
Segundo informações do United States Africa Command, os ataques atingiram acampamentos de milícias ligadas ao Estado Islâmico no estado de Sokoto, região próxima à fronteira com o Níger, e provocaram múltiplas vítimas entre os terroristas.
Trump classificou a ação como uma sequência de “ataques perfeitos”, destacando a capacidade militar americana.
Pentágono e comando militar apoiam ação
O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, manifestou apoio público à ofensiva e afirmou que a operação demonstra a prontidão das Forças Armadas americanas.
Em comunicado, o comando militar ressaltou que trabalha em cooperação com autoridades nigerianas e parceiros regionais para fortalecer ações de contraterrorismo e reduzir ameaças contra civis.
Ataques contra cristãos acenderam alerta global
Nos últimos meses, o governo americano passou a tratar a situação na Nigéria como prioridade estratégica. Relatórios independentes apontam números alarmantes.
Segundo a organização Intersociety, nos primeiros 220 dias de 2025, grupos extremistas islâmicos assassinaram mais de 7 mil cristãos e sequestraram quase 8 mil pessoas no país.
Esses dados pressionaram Washington a agir de forma mais direta.
Mensagem dura e recado político
Trump encerrou seu pronunciamento reafirmando que, sob sua liderança, os Estados Unidos não permitirão o avanço do terrorismo islâmico radical.
A mensagem teve forte carga simbólica por ter sido divulgada durante o Natal, reforçando o discurso de proteção a cristãos perseguidos e sinalizando que novas ações militares podem ocorrer caso os ataques continuem.
O que esse ataque representa no cenário global?
A ofensiva marca uma escalada da presença militar americana na África Ocidental e reforça a estratégia de intervenção direta contra grupos terroristas fora do Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, reacende debates sobre soberania, impacto humanitário e o papel dos Estados Unidos em conflitos regionais.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que os EUA atacaram o Estado Islâmico na Nigéria?
Segundo Trump, a ação foi uma retaliação aos ataques do grupo terrorista contra cristãos.
Onde ocorreram os bombardeios?
No estado de Sokoto, no noroeste da Nigéria, perto da fronteira com o Níger.
Que tipo de arma foi usada?
Mísseis Tomahawk lançados a partir de um navio da Marinha americana.
Houve vítimas?
Sim. O comando militar americano confirmou “múltiplas vítimas” entre os terroristas.
Novos ataques podem acontecer?
Sim. Autoridades americanas indicaram que outras ações podem ocorrer se a violência continuar.









