Passaram-se dias desde o aceno público, mas o contato direto ainda não aconteceu. A pergunta que domina os bastidores é simples: o que falta para Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump conversarem de novo? A resposta envolve agenda, crise doméstica nos EUA e resistência política interna — de ambos os lados.
Por que o encontro prometido ainda não saiu do papel?
Na Organização das Nações Unidas, Trump falou em reunião “na semana seguinte” após trocar palavras rápidas com Lula. O prazo passou. Segundo fontes diplomáticas, isso não indica recuo, mas o tempo normal para alinhar agendas presidenciais complexas.
O Itamaraty trata o assunto como negociação em curso, avaliando formato, local e momento político mais favorável.
Telefone, vídeo ou encontro presencial: qual é o plano?
Todas as hipóteses estão na mesa:
- Ligação telefônica ou videoconferência como primeiro passo
- Reunião presencial em Washington, se houver sinal verde
- Encontro em país neutro, aproveitando agendas multilaterais
Uma janela citada nos bastidores é uma cúpula internacional fora das Américas, o que reduziria custos políticos para ambos.
O que pesa contra o diálogo agora?
Três fatores travam o avanço:
- Crise doméstica nos EUA: paralisação do governo desloca prioridades
- Resistência no entorno de Trump: alas do Departamento de Estado defendem linha dura
- Clima político bilateral: tarifas, sanções e discurso público elevaram a tensão
O secretário de Estado Marco Rubio é citado como um dos defensores de medidas mais rígidas, o que desestimula um gesto rápido de aproximação.
Tarifaço e sanções: por que isso importa tanto?
Nos últimos meses, os EUA impuseram tarifas elevadas a produtos brasileiros e aplicaram sanções com viés político. Trump associou essas medidas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe.
Esse contexto contamina qualquer agenda: um encontro sem sinalização prévia pode parecer concessão; sem diálogo, a tensão segue.
Há articulações acontecendo agora?
Sim. Autoridades e empresários tentam abrir canais técnicos:
- Conversas entre chancelerias
- Diálogos comerciais para mitigar impactos do tarifaço
- Pressão do setor produtivo para destravar negociações
O objetivo é baixar a temperatura antes de um gesto político maior entre os presidentes.
O que destravaria a conversa de vez?
Três gatilhos podem acelerar:
- Proposta formal de data pelos EUA
- Contato prévio por telefone para alinhar expectativas
- Ambiente político menos inflamado, com foco econômico
Sem isso, a conversa segue possível, mas sem calendário.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Lula e Trump já conversaram depois da ONU?
Não oficialmente; houve apenas troca rápida nos bastidores.
Pode haver conversa por telefone antes do encontro?
Sim, é uma das opções mais prováveis.
O tarifaço impede a reunião?
Não impede, mas dificulta politicamente.
Onde o encontro pode acontecer?
Washington ou um país neutro em evento internacional.
Quando deve sair uma definição?
Depende da agenda dos EUA e do clima político nas próximas semanas.









