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terça-feira, dezembro 30, 2025
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O que trava a conversa entre Lula e Trump?

Passaram-se dias desde o aceno público, mas o contato direto ainda não aconteceu. A pergunta que domina os bastidores é simples: o que falta para Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump conversarem de novo? A resposta envolve agenda, crise doméstica nos EUA e resistência política interna — de ambos os lados.

Por que o encontro prometido ainda não saiu do papel?

Na Organização das Nações Unidas, Trump falou em reunião “na semana seguinte” após trocar palavras rápidas com Lula. O prazo passou. Segundo fontes diplomáticas, isso não indica recuo, mas o tempo normal para alinhar agendas presidenciais complexas.

O Itamaraty trata o assunto como negociação em curso, avaliando formato, local e momento político mais favorável.

Telefone, vídeo ou encontro presencial: qual é o plano?

Todas as hipóteses estão na mesa:

  • Ligação telefônica ou videoconferência como primeiro passo
  • Reunião presencial em Washington, se houver sinal verde
  • Encontro em país neutro, aproveitando agendas multilaterais

Uma janela citada nos bastidores é uma cúpula internacional fora das Américas, o que reduziria custos políticos para ambos.

O que pesa contra o diálogo agora?

Três fatores travam o avanço:

  1. Crise doméstica nos EUA: paralisação do governo desloca prioridades
  2. Resistência no entorno de Trump: alas do Departamento de Estado defendem linha dura
  3. Clima político bilateral: tarifas, sanções e discurso público elevaram a tensão

O secretário de Estado Marco Rubio é citado como um dos defensores de medidas mais rígidas, o que desestimula um gesto rápido de aproximação.

Tarifaço e sanções: por que isso importa tanto?

Nos últimos meses, os EUA impuseram tarifas elevadas a produtos brasileiros e aplicaram sanções com viés político. Trump associou essas medidas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe.

Esse contexto contamina qualquer agenda: um encontro sem sinalização prévia pode parecer concessão; sem diálogo, a tensão segue.

Há articulações acontecendo agora?

Sim. Autoridades e empresários tentam abrir canais técnicos:

  • Conversas entre chancelerias
  • Diálogos comerciais para mitigar impactos do tarifaço
  • Pressão do setor produtivo para destravar negociações

O objetivo é baixar a temperatura antes de um gesto político maior entre os presidentes.

O que destravaria a conversa de vez?

Três gatilhos podem acelerar:

  • Proposta formal de data pelos EUA
  • Contato prévio por telefone para alinhar expectativas
  • Ambiente político menos inflamado, com foco econômico

Sem isso, a conversa segue possível, mas sem calendário.

Para acompanhar os bastidores da diplomacia e os impactos econômicos dessas decisões, continue navegando pelo Brasilvest acessando a Brasilvest.

Perguntas Frequentes (FAQs)

Lula e Trump já conversaram depois da ONU?

Não oficialmente; houve apenas troca rápida nos bastidores.

Pode haver conversa por telefone antes do encontro?

Sim, é uma das opções mais prováveis.

O tarifaço impede a reunião?

Não impede, mas dificulta politicamente.

Onde o encontro pode acontecer?

Washington ou um país neutro em evento internacional.

Quando deve sair uma definição?

Depende da agenda dos EUA e do clima político nas próximas semanas.

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