As medidas migratórias anunciadas por Donald Trump podem impactar diretamente o público de ao menos 10 jogos da Copa do Mundo, segundo análise publicada pelo InfoMoney. O alerta acende um sinal vermelho para a organização do torneio, especialmente nos Estados Unidos, um dos países-sede do Mundial de 2026.
Na prática, restrições de entrada, aumento de controles e clima de insegurança jurídica podem afastar torcedores estrangeiros — justamente em partidas de maior apelo internacional.
Quais medidas de Trump preocupam a Copa?
As ações ligadas a endurecimento migratório e controle de fronteiras, defendidas por Donald Trump, incluem:
- Regras mais rígidas para vistos
- Maior fiscalização em aeroportos
- Restrições a determinados países
- Discurso duro contra imigração
Mesmo antes de entrarem plenamente em vigor, essas sinalizações já afetam o planejamento de torcedores e delegações.
Por que 10 jogos estão mais vulneráveis?
Segundo a análise, os jogos mais impactados seriam:
- Partidas com grande presença de torcedores estrangeiros
- Confrontos de seleções com diásporas nos EUA
- Jogos em cidades com maior controle migratório
Ou seja, não é um impacto uniforme. Alguns estádios sentem mais do que outros.
Torcida internacional pode desistir da viagem
Para muitos torcedores, viajar para a Copa envolve:
- Planejamento com anos de antecedência
- Custos elevados
- Dependência de visto e autorizações
Com regras incertas, parte do público pode simplesmente desistir, reduzindo ocupação e receita.
O impacto financeiro vai além do estádio
Menos público significa:
- Menos consumo em hotéis
- Menos gastos em bares e restaurantes
- Menor movimentação turística
- Redução de receitas locais
A Copa não vive só de ingressos. Ela move economias inteiras.
A Fifa acompanha com preocupação
A FIFA monitora o cenário com atenção, já que:
- Público cheio é parte do espetáculo
- Clima político interfere na imagem do evento
- A experiência do torcedor é central
Embora não haja mudança oficial no calendário, o risco entrou no radar.
EUA querem Copa cheia — mas política atrapalha
O paradoxo é claro: os EUA querem mostrar força como sede, mas a política interna cria barreiras. Em eventos globais, sinalização importa tanto quanto regra escrita.
Canadá e México podem ganhar protagonismo
Como sedes conjuntas do Mundial, Canadá e México podem:
- Receber mais torcedores
- Ter estádios mais cheios
- Ganhar destaque logístico
Se os EUA endurecerem demais, o fluxo se redistribui.
Copa do Mundo também é geopolítica
Grandes eventos esportivos refletem o clima político global. A possível queda de público mostra que:
- Esporte não está isolado
- Decisões políticas têm efeito real
- O torcedor sente antes do mercado
O que esperar daqui para frente?
Até 2026:
- Regras podem mudar
- O discurso pode endurecer ou suavizar
- A organização terá de se adaptar
Por enquanto, a incerteza já faz estrago.
Quer continuar acompanhando como política e esporte se cruzam nos bastidores da Copa do Mundo? Continue lendo o Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Quantos jogos podem ser afetados?
Cerca de 10 partidas, segundo análise.
O que causa o risco de menor público?
Medidas migratórias e clima político nos EUA.
A Copa corre risco de esvaziar estádios?
Em alguns jogos específicos, sim.
A Fifa pode mudar algo?
Por enquanto, apenas monitora a situação.
Canadá e México podem se beneficiar?
Sim, com maior fluxo de torcedores.









