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quarta-feira, dezembro 31, 2025
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Reforma tributária entra na reta final e impõe ajustes urgentes às empresas

A reforma tributária brasileira chegou à fase mais crítica. Com a regulamentação avançando no Congresso, empresas de todos os portes precisam agir agora para evitar custos extras, riscos fiscais e perda de competitividade. A avaliação é destacada em análise publicada pelo Terra, que alerta: quem deixar para depois pode pagar caro.

Por que a reta final da reforma exige ação imediata

Depois de anos de debate, a reforma saiu do campo teórico e entrou na fase prática. Agora, o foco está na regulamentação dos novos tributos, como o IVA dual, que vai substituir impostos tradicionais sobre consumo.

Isso significa que modelos de negócio, contratos, preços e sistemas internos serão diretamente impactados. Portanto, esperar a lei entrar em vigor para reagir pode gerar retrabalho, aumento de custos e problemas com o Fisco.

O que muda com o novo sistema de impostos?

A reforma cria um novo desenho tributário, baseado principalmente em dois impostos:

  • CBS, no âmbito federal
  • IBS, que reúne tributos estaduais e municipais

Na prática, tributos como ICMS, ISS, PIS e Cofins caminham para a extinção gradual. Embora a promessa seja de simplificação, o período de transição será complexo e longo, exigindo convivência entre regras antigas e novas.

Empresas precisarão rever preços e contratos

Um dos pontos mais sensíveis está na formação de preços. Com a mudança na lógica de crédito tributário e no local de cobrança do imposto, margens podem ser afetadas.

Além disso, contratos de longo prazo, especialmente nos setores de:

  • serviços
  • construção
  • indústria
  • tecnologia

precisam ser revisados para prever repasses, créditos e riscos fiscais. Caso contrário, o impacto pode surgir no caixa de forma inesperada.

Sistemas e tecnologia entram no centro da reforma

Outro alerta importante é tecnológico. A reforma exige adaptação de ERPs, sistemas fiscais e processos internos. Empresas que não se prepararem podem enfrentar:

  • erros de apuração
  • problemas no aproveitamento de créditos
  • autuações fiscais

Portanto, a adequação não é apenas jurídica. Ela é operacional e tecnológica.

Pequenas e médias também estão no radar

Um erro comum é achar que a reforma só afeta grandes empresas. Pelo contrário. Pequenas e médias também sentirão os efeitos, especialmente aquelas enquadradas no Simples Nacional, que precisarão avaliar se o regime continua vantajoso em todos os casos.

Ou seja, o impacto é transversal.

Por que deixar para depois é perigoso

Especialistas alertam que o maior risco agora é a inércia. A reforma terá um longo período de transição, mas as decisões estratégicas precisam ser tomadas desde já.

Quem se antecipa consegue:

  • planejar melhor custos
  • negociar contratos com mais segurança
  • evitar surpresas fiscais
  • ganhar vantagem competitiva

Quem ignora o tema tende a reagir sob pressão.

Conclusão: adaptação virou questão de sobrevivência

A reta final da reforma tributária não é apenas um marco legislativo. Ela é um teste de preparo das empresas brasileiras.

Quem entender cedo as mudanças, revisar processos e ajustar estratégia terá menos dor no futuro. Quem deixar para depois corre o risco de perder dinheiro — e espaço no mercado.

Quer acompanhar de perto como a reforma tributária impacta negócios, preços e investimentos? Continue lendo o Brasilvest e fique sempre informado.

Perguntas frequentes (FAQ)

A reforma tributária já está valendo?

Ainda está em fase de regulamentação, mas as regras avançam rapidamente.

Quais impostos serão substituídos?

ICMS, ISS, PIS e Cofins serão gradualmente substituídos pelo novo modelo.

Pequenas empresas também serão afetadas?

Sim. Inclusive empresas do Simples precisam reavaliar estratégias.

É preciso mudar contratos agora?

Sim. Especialistas recomendam revisar contratos de médio e longo prazo.

Sistemas precisam ser adaptados?

Sim. ERPs e sistemas fiscais terão que acompanhar o novo modelo.

Quem se antecipa sai na frente?

Sim. Planejamento reduz riscos e custos no futuro.

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