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quinta-feira, novembro 27, 2025
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A verdade que ninguém te conta antes de comprar um carro: financiar, fazer consórcio ou pagar à vista? Veja quem perde mais dinheiro

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Você está pronto para comprar um carro de R$ 150 mil, já juntou uma bela entrada de R$ 75 mil, mas bate aquela dúvida cruel: financio, entro num consórcio… ou espero para pagar à vista?

A resposta não é tão óbvia — e pode custar quase um carro inteiro a mais se você escolher errado.

Em um cenário de juros altos, como o atual, cada decisão pesa. E pesa muito.

A seguir, explico em detalhes — sem enrolação — quem ganha, quem perde e qual é o custo real de cada alternativa.

Financiamento realmente vale a pena quando já tenho metade do dinheiro?

Financiar é sempre o caminho mais rápido… e o mais caro. Mesmo com uma entrada generosa de R$ 75 mil, o bolso sente.

O cálculo médio atual mostra:

  • Carro de R$ 150 mil
  • Entrada de R$ 75 mil
  • Financiamento em 48 vezes
  • Parcelas de aproximadamente R$ 2.860

No final do contrato, você terá pago R$ 212 mil — ou seja, R$ 62 mil a mais do que pagaria à vista.

Esse é o preço do imediatismo. Simples assim.

Juntar dinheiro e pagar à vista ainda é possível com juros tão altos?

Surpreendentemente… é mais possível do que você imagina.

Num cenário de Selic alta, deixar os R$ 75 mil rendendo a 100% do CDI e aplicar todo mês os mesmos R$ 2.860 que iriam para o financiamento facilita — e muito — o caminho até o valor total.

Com uma taxa média de 13% ao ano, você alcança os R$ 150 mil corrigidos pela inflação (cerca de R$ 162 mil) em aproximadamente:

  • 1 ano e 10 meses

Ou seja: você compra o carro à vista, sem juros, e economiza mais de R$ 50 mil em comparação com o financiamento.

O tempo passa rápido… e o dinheiro rende ainda mais rápido.

Consórcio: o meio-termo entre esperar e pagar juros

Muita gente acha o consórcio confuso, mas a lógica é simples: todo mundo contribui juntos, e um ou mais participantes são contemplados por mês.

Para uma carta de R$ 75 mil, quem já possui metade do valor do carro, as simulações mostram:

  • Parcelas de R$ 1.750 por 48 meses
  • Custo total aproximado: R$ 84 mil
  • Cerca de R$ 9 mil de taxas de administração + fundo de reserva

Não existe juros, mas existe taxa. É mais barato que financiamento, mas não chega nem perto da economia de pagar à vista.

Se você quiser pegar o carro antes, terá que dar lances entre 25% e 40% da carta.

Desvantagem:

Você pode esperar meses — ou anos — para ser contemplado.

Vantagem:

Custa bem menos que pagar juros de financiamento.

Assinar um carro compensa?

A assinatura virou moda — e faz sentido para muita gente.

Para um carro de R$ 150 mil (como Jeep Renegade ou Nissan Kicks), o preço médio é de:

  • R$ 3,6 mil por mês

E o que está incluso?

  • IPVA
  • Seguro
  • Manutenção
  • Carro zero
  • Sem entrada

No fim de 12 meses você paga R$ 43,2 mil — semelhante ao custo real de um proprietário, considerando:

  • Depreciação (15–20%) = R$ 22,5 mil a R$ 30 mil
  • IPVA = R$ 6 mil
  • Seguro = R$ 9 mil a R$ 10,5 mil

Ou seja: no primeiro ano, assinatura e compra dão praticamente na mesma.

Mas a partir do segundo ano, owning é mais barato.

Já assinar vira um gasto extra crescente.

Porém… se você deixa os R$ 75 mil investidos a 100% do CDI, em 24 meses o valor vira R$ 99 mil, compensando boa parte da diferença.

Assinar faz sentido para quem não quer lidar com dor de cabeça — e entende o custo disso.

E se eu comprar um seminovo de um ano?

Aqui está um segredo valioso:

Um carro com 1 ano de uso já perde até 20% do valor.

Com os mesmos R$ 150 mil você compra:

  • Um carro de categoria superior,
  • com baixa quilometragem,
  • e já com a pior parte da depreciação “paga”.

Exemplo real:

  • Renegade 0 km → Compass seminovo
  • VW T-Cross 0 km → Toyota Corolla Cross seminovo

Se você quer maximizar o custo-benefício, o seminovo é o verdadeiro “pulo do gato”.

Conclusão: quem vence essa disputa?

Depende do seu perfil — e da sua urgência:

  • Se quer economizar muito: pagar à vista (vence de longe)
  • Se não pode esperar, mas quer fugir dos juros: consórcio
  • Se não quer ter carro fixo: assinatura
  • Se quer o melhor custo-benefício geral: seminovo

Comparar antes de comprar pode economizar dezenas de milhares de reais.

Para mais guias práticos sobre economia, finanças e escolhas inteligentes, continue navegando pelo Brasilvest!

Perguntas Frequentes (FAQs)

Financiar um carro é sempre mais caro?

Sim. Em qualquer cenário, financiamento adiciona juros e aumenta muito o valor final.

O consórcio é mais barato que financiamento?

Sim. Ele tem taxas menores e não cobra juros, mas você pode esperar muito para ser contemplado.

Assinar um carro vale a pena?

Vale no primeiro ano. Depois, fica mais caro que possuir o veículo.

É mais vantajoso comprar carro zero ou seminovo?

O seminovo geralmente oferece melhor custo-benefício, porque já sofreu a maior depreciação.

Vale a pena esperar e pagar à vista?

Sim, especialmente com juros altos. Você economiza muito mais.

Usar a entrada investida ajuda financeiramente?

Muito. Com juros altos, seu dinheiro rende rápido e compensa vários custos.

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