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domingo, dezembro 28, 2025
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As moedas que mais subiram e caíram em 2025

O ano de 2025 deixou um recado claro no mercado global: o dólar perdeu força e várias moedas emergentes e desenvolvidas aproveitaram o momento. Enquanto algumas divisas dispararam, outras afundaram e entraram para a lista das piores moedas do ano.

O levantamento considera a variação das moedas em relação ao dólar dos Estados Unidos, com dados até 17 de dezembro, e ajuda a entender quem ganhou e quem perdeu poder de compra em 2025.

Qual foi a pior moeda de 2025?

Sem surpresa para quem acompanhou a crise econômica do país, o peso argentino foi a pior moeda de 2025.

A combinação de inflação elevada, instabilidade fiscal e desconfiança dos investidores manteve a moeda em forte desvalorização ao longo do ano, ampliando ainda mais a distância em relação a outras economias da América Latina.

Além do peso argentino, o próprio dólar americano aparece entre as moedas com pior desempenho no ano, reflexo de um enfraquecimento global da divisa.

Quais foram as moedas que mais subiram em 2025?

Na outra ponta do ranking, algumas moedas surpreenderam positivamente. Entre as mais valorizadas de 2025, os destaques foram:

  • Rublo russo: +37,27%
  • Coroa sueca: +18,60%
  • Peso mexicano: +15,35%
  • Peso colombiano: +14,61%

Esses números mostram um movimento global de busca por rendimento, especialmente fora do eixo tradicional dominado pelo dólar.

A alta do rublo é real ou artificial?

Apesar de liderar o ranking, a valorização do rublo russo precisa ser vista com cautela.

Segundo analistas, o avanço da moeda foi influenciado por controles rígidos de capitais, impostos em meio às sanções internacionais contra a Rússia. Essas restrições reduzem a livre circulação de recursos e acabam distorcendo a formação de preços, criando uma valorização que não reflete necessariamente força econômica real.

Ou seja, o número impressiona, mas não conta toda a história.

Por que tantas moedas se valorizaram em 2025?

O movimento de 2025 foi impulsionado por uma combinação de fatores:

  • Commodities em níveis favoráveis, melhorando os termos de troca
  • Juros reais elevados em diversos países
  • Entrada de capital estrangeiro em busca de rendimento
  • Enfraquecimento estrutural do dólar ao longo do ano

Esse cenário favoreceu moedas de países que conseguiram atrair fluxo externo e oferecer retorno acima da média.

E o real brasileiro, como se saiu?

O real brasileiro também teve um ano positivo. A moeda acumulou valorização de cerca de 12,4% frente ao dólar em 2025.

Esse desempenho está ligado principalmente ao diferencial de juros, que manteve o Brasil atraente para investidores estrangeiros. Com os juros americanos em trajetória de queda e a taxa brasileira ainda elevada, o conhecido movimento de carry trade ganhou força, trazendo dólares para o país.

O que esse ranking ensina para 2026?

O desempenho das moedas em 2025 reforça uma lição importante: câmbio é sensível a juros, política econômica e fluxo global de capital.

Quem entende esse movimento consegue antecipar tendências, proteger patrimônio e até encontrar oportunidades. Quem ignora, paga a conta.

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Perguntas Frequentes (FAQs)

Qual foi a pior moeda de 2025?

O peso argentino foi a moeda com pior desempenho no ano.

O dólar teve um ano ruim em 2025?

Sim. O dólar se desvalorizou frente a várias moedas globais.

Qual moeda mais se valorizou em 2025?

O rublo russo liderou o ranking, com alta superior a 37%.

A valorização do rublo é sustentável?

Não necessariamente. Controles de capital ajudam a explicar a alta.

Por que o real brasileiro se valorizou?

Por causa do diferencial de juros e da entrada de capital estrangeiro.

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