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domingo, dezembro 28, 2025
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Ásia deve crescer em 2026 apesar do caos global, diz economista da Mastercard

Enquanto Europa e Estados Unidos enfrentam incertezas econômicas, juros altos e tensões geopolíticas, a Ásia deve nadar contra a corrente em 2026. A avaliação é de um economista da Mastercard, em análise publicada pelo InfoMoney.

Segundo o especialista, mesmo com problemas globais persistentes, os motores internos da economia asiática seguem fortes, sustentando crescimento acima da média mundial. Para investidores e empresas, o recado é claro: ignorar a Ásia pode custar caro.

Por que a Ásia deve crescer mesmo com o mundo em crise?

A explicação passa por fatores estruturais. Diferente de economias maduras, muitos países asiáticos ainda estão em fase de expansão do consumo, urbanização e digitalização.

Entre os principais motores estão:

  • Crescimento da classe média
  • Consumo doméstico resiliente
  • Avanço tecnológico acelerado
  • Cadeias produtivas cada vez mais regionais

Ou seja, a Ásia depende menos do humor do Ocidente do que no passado.

Consumo interno vira escudo econômico

Um dos pontos centrais destacados pela Mastercard é o peso do consumo interno. Em países como Índia, Indonésia, Vietnã e até China, o mercado doméstico sustenta a atividade econômica.

Mesmo com exportações pressionadas, o gasto das famílias continua crescendo, impulsionado por:

  • Aumento de renda
  • Digitalização dos pagamentos
  • Inclusão financeira

Isso cria um colchão importante contra choques externos.

China desacelera, mas não trava a região

Apesar das dificuldades da China — como crise imobiliária e menor crescimento —, o impacto regional é mais limitado do que antes.

Outras economias asiáticas ganharam protagonismo. Índia e Sudeste Asiático, por exemplo, absorvem investimentos, fábricas e consumo que antes dependiam quase exclusivamente da China.

Portanto, a Ásia hoje é mais diversificada e menos dependente de um único país.

Tecnologia e pagamentos digitais impulsionam crescimento

A Mastercard destaca que a infraestrutura digital é outro diferencial asiático. Pagamentos digitais, e-commerce e serviços financeiros avançaram rapidamente.

Isso aumenta eficiência, reduz informalidade e estimula o consumo. Em muitos países, o celular virou o principal banco da população.

Esse avanço tecnológico cria ganhos de produtividade difíceis de replicar em economias mais engessadas.

Juros e política monetária ajudam

Outro ponto favorável é a política monetária. Diferente de EUA e Europa, vários países asiáticos têm mais espaço para estimular a economia, seja com juros mais baixos ou políticas fiscais direcionadas.

Isso dá flexibilidade para reagir a choques globais, algo que economias altamente endividadas não conseguem fazer com facilidade.

O que isso significa para investidores globais?

Para investidores, o cenário é claro:

  • Crescimento econômico mais forte
  • Expansão do consumo
  • Oportunidades em tecnologia, serviços e infraestrutura

Portanto, a Ásia tende a ganhar peso em portfólios globais em 2026. Ignorar a região pode significar perder uma das poucas histórias de crescimento consistente do mundo.

Riscos existem — mas o saldo é positivo

É importante destacar: riscos permanecem. Tensões geopolíticas, desaceleração global e instabilidade política podem afetar o ritmo.

No entanto, segundo a análise, o saldo ainda é positivo. A Ásia entra em 2026 mais preparada do que outras regiões.

Crescimento onde o mundo não cresce

Enquanto o Ocidente luta para evitar estagnação, a Ásia se posiciona como motor do crescimento global. Não por acaso, empresas multinacionais e investidores já ajustam estratégias.

Quer entender como o crescimento asiático pode impactar investimentos, empresas e o Brasil? Continue acompanhando o Brasilvest.

Perguntas Frequentes (FAQ)

A Ásia vai crescer em 2026?

Sim. A expectativa é de crescimento acima da média global.

A crise global não afeta a região?

Afeta, mas menos do que em Europa e EUA.

Quais países puxam esse crescimento?

Índia, Sudeste Asiático e economias emergentes da região.

A China ainda é importante?

Sim, mas a Ásia hoje é mais diversificada.

Investidores devem olhar para a Ásia?

Sim. A região tende a ganhar protagonismo em 2026.

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