Expectativa mantém otimismo contido, mas alerta para desaceleração em 2026
O Banco Mundial reiterou hoje a projeção de que o PIB brasileiro crescerá 2,4% em 2025, mantendo a mesma estimativa anterior. Ao mesmo tempo, o organismo projeta desaceleração para 2026, com crescimento de 2,2%. A divulgação consta em matéria do G1.
Consistência da estimativa e cenário externo
Com a manutenção da previsão, o Brasil reforça que deve superar a média da América Latina, estimada em cerca de 2,3% para 2025. A projeção está alinhada com o desempenho esperado de países da região, o que reforça previsibilidade.
Entretanto, o relatório do Banco Mundial também aponta riscos importantes: um ambiente externo mais volátil, a alta dos custos globais e a menor dinâmica do comércio internacional pesam sobre a confiança das economias emergentes.
Comparação com outras instituições
A estimativa do Banco Mundial (2,4%) se mostra mais otimista que a do Banco Central do Brasil, que projeta ~2%. Segundo o Infomoney, essa diferença decorre da margem de segurança usada pelo organismo multilateral frente ao mercado.
Já para 2026, a previsão de desaceleração coincide com projeções de instituições privadas e estudos de cenário: a retomada de investimentos e o ambiente interno terão de trabalhar mais pesado para reverter a perda de ritmo.
Implicações para política econômica e mercado
Manter 2,4% em 2025 dá ao governo espaço político para medidas estruturais, mas não elimina a pressão sobre contas públicas. Se as receitas não acompanharem o ritmo, haverá riscos fiscais.
Para os mercados, o cenário indica que as apostas devem continuar moderadas. A expectativa é que taxa de juros e inflação se mantenham como variáveis decisivas para manter a estabilidade macroeconômica em linha com essa projeção.
Caminho até 2026
Em 2025, a força do consumo e das exportações mais resilientes pode sustentar esse crescimento. Mas para 2026, será essencial que reformas, ambiente externo e investimentos privados avancem de forma mais vigorosa.
Se o Brasil conseguir mitigar os entraves fiscais, investir em infraestrutura e gerar previsibilidade regulatória, poderá frear a desaceleração projetada e manter trajetória de crescimento sustentável.
Se quiser, posso elaborar uma versão focada em impactos para investimentos 2025/2026, mostrando setores com potencial de surfar esse crescimento ou sofrer com a desaceleração?