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segunda-feira, outubro 13, 2025
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BC aprova capitalização de R$ 421 milhões no Banco Master e aporte de R$ 419 milhões no Will Bank

Medida reforça estrutura financeira das instituições e sinaliza avanço em negociações do grupo Master com o BRB

O Banco Central (BC) autorizou uma nova rodada de capitalização para o Banco Master e sua controlada, o Will Bank, totalizando R$ 840 milhões em reforço de capital, segundo a IstoÉ Dinheiro. O aval regula duas operações: um aumento de R$ 421 milhões no Master Múltiplo e um aporte adicional de R$ 419 milhões no Will Financeira, braço digital do grupo.

Reforço de estrutura e adequação regulatória

Com a injeção de recursos, o capital do Master Múltiplo subiu de R$ 1,167 bilhão para R$ 1,586 bilhão, enquanto o Will Bank passou de R$ 370 milhões para R$ 789 milhões, conforme dados publicados no Diário Oficial da União. A capitalização reforça a estrutura de liquidez das instituições e atende exigências de adequação regulatória definidas pelo Banco Central.

De acordo com a IstoÉ Dinheiro, o grupo já havia realizado dois aumentos de capital de R$ 1 bilhão cada ao longo do ano, dentro do processo de reestruturação financeira e reorganização societária.

Relação com o acordo com o BRB

O reforço de capital ocorre no momento em que o grupo Master negocia a venda de parte de seus ativos ao Banco de Brasília (BRB). A autorização do BC era condição necessária para que o acordo avançasse. O objetivo é garantir que o Master cumpra parâmetros de solvência e mantenha estabilidade financeira após a transação.

Segundo fontes ouvidas pela IstoÉ Dinheiro, o movimento representa um passo importante para que o grupo reduza riscos e ganhe fôlego operacional, especialmente diante do cenário de maior exigência de capital nos bancos médios.

Perspectivas e próximos passos

O mercado acompanha agora como os recursos serão aplicados. A expectativa é que parte do montante seja usada para melhorar a liquidez e substituir ativos problemáticos, enquanto outra parcela pode servir para fortalecer carteiras de crédito e recompor garantias regulatórias.

Embora o reforço sinalize estabilidade, especialistas afirmam que o grupo ainda enfrenta desafios para consolidar sua posição no sistema financeiro, principalmente em meio à pressão por governança e transparência nas instituições de médio porte.

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