Ativos digitais refletem aversão global ao risco e impacto do impasse fiscal nos EUA
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Siga-nos no Instagram: @brasilvest.news
O Bitcoin (BTC) opera perto dos US$ 101 mil nesta quarta-feira (5), acumulando queda de quase 10% em uma semana, segundo o Money Times. O movimento segue a liquidação de US$ 1,7 bilhão em contratos futuros nas últimas 24 horas, reflexo da forte correção no mercado global de criptomoedas.
Criptos sob pressão global
A piora do sentimento dos investidores afeta ativos de risco em todo o mundo. Ethereum (ETH) caiu 5,7%, para US$ 3.277, enquanto Solana (SOL) recuou 3,3%. O índice de “medo e ganância” do CoinMarketCap voltou à zona de “medo extremo”, indicando retração da liquidez.
Influência dos EUA e incerteza fiscal
A paralisação do governo norte-americano, que já dura 35 dias, agrava o clima de cautela. A ausência de dados oficiais, como o relatório de empregos (payroll), amplia a incerteza sobre os rumos da economia dos Estados Unidos e pressiona o apetite por risco. O relatório da ADP, previsto para hoje, é visto como um dos poucos indicadores ainda disponíveis.
Efeito dominó no mercado
O sentimento negativo também se reflete em bolsas globais: Ásia fechou sem direção definida e Europa abriu em baixa, enquanto os futuros de Wall Street operavam mistos. Analistas apontam que a combinação de juros altos, crise política nos EUA e queda nas big techs enfraquece o cenário para ativos digitais.
Perspectivas
Mesmo após tocar US$ 101 mil, o Bitcoin ainda acumula alta de 8,5% no ano, sustentado pela entrada de grandes fundos no mercado de criptoativos. Especialistas consultados pelo Money Times avaliam que o preço pode retomar força apenas com uma melhora nas condições macroeconômicas e o fim do impasse fiscal em Washington.









