O Bitcoin viveu um ano de extremos em 2025. Depois de um rali explosivo no primeiro semestre, a principal criptomoeda do mundo bateu máxima histórica em US$ 126 mil, empolgou investidores… e depois perdeu força com rapidez. Agora, negociando perto dos US$ 86 mil, a grande pergunta é direta: acabou a festa ou ainda existe espaço para nova alta?
A resposta passa por análise técnica, fluxo de mercado e níveis-chave de preço. E o momento atual é decisivo.
O que fez o Bitcoin virar após o recorde?
Após renovar máximas, o BTC não conseguiu sustentar a região psicológica dos US$ 100 mil. A perda desse patamar mudou o humor do mercado e abriu espaço para realização forte de lucros, algo comum após movimentos tão esticados.
No acumulado de 2025, o Bitcoin já registra queda superior a 6%, apesar do pico histórico. Só em dezembro, o recuo passa de 3%, sinalizando enfraquecimento do fluxo comprador.
Esse comportamento mostra uma virada clara: menos apetite ao risco e mais cautela.
Bitcoin entrou oficialmente em tendência de baixa?
No curto prazo, sim. Tecnicamente, o ativo rompeu uma região de lateralização importante e passou a formar uma sequência de candles com pressão vendedora dominante.
Tentativas de recuperação até aconteceram, mas não se sustentaram, o que reforça o viés negativo no curto prazo. No médio prazo, o gráfico semanal também aponta deterioração estrutural, após a falha em manter o topo histórico.
Ou seja: o mercado entrou em um ponto técnico crítico.
Quais são os níveis mais importantes agora?
Aqui está o mapa que o investidor precisa acompanhar de perto.
Onde estão as resistências do Bitcoin?
Para o BTC voltar a mostrar força real, será necessário romper:
- US$ 88.000, primeira resistência imediata
- US$ 94.000, nível-chave de confirmação
- US$ 100.000, barreira psicológica decisiva
Acima disso, o mercado volta a falar em US$ 106 mil, US$ 111 mil e, no cenário mais otimista, um novo teste do topo histórico.
Onde estão os suportes que seguram o preço?
Se a pressão vendedora continuar, atenção redobrada para:
- US$ 83.000
- US$ 80.700
- US$ 74.500
A perda dessas regiões pode abrir espaço para quedas mais profundas, com alvos em US$ 68 mil, US$ 58 mil e até regiões mais baixas, caso o mercado entre em modo defensivo total.
Ainda existe espaço para alta em 2025 ou 2026?
Existe, mas não sem confirmação. O Bitcoin precisa:
- Recuperar resistências importantes
- Mostrar entrada consistente de volume comprador
- Sustentar novamente a região acima de US$ 100 mil
Sem isso, qualquer alta tende a ser vista apenas como repique técnico, e não como retomada de tendência.
O momento exige frieza, gestão de risco e paciência. Quem ignora os níveis técnicos costuma pagar caro em fases como essa.
O que esse movimento ensina ao investidor?
O principal recado é simples: Bitcoin não sobe em linha reta. Grandes ralis costumam ser seguidos por correções profundas, que limpam excessos antes de novos ciclos.
Entender suporte, resistência e contexto faz toda a diferença entre proteger capital e entrar no momento errado.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
O Bitcoin já entrou em tendência de baixa?
No curto prazo, sim. O médio prazo depende da reação nos suportes atuais
Qual foi a máxima histórica do Bitcoin em 2025?
O BTC chegou a aproximadamente US$ 126 mil antes de corrigir
Perder os US$ 100 mil foi grave?
Sim. Era uma região psicológica e técnica muito importante
Ainda dá para o Bitcoin subir?
Sim, mas apenas se recuperar resistências como US$ 94 mil e US$ 100 mil
Quais são os principais riscos agora?
Perda dos suportes em US$ 83 mil e US$ 80 mil, o que pode ampliar a correção.









