A ideia de que o Bitcoin pode “perder um zero” voltou a assustar o mercado. Para Mike McGlone, estrategista sênior da Bloomberg, o cenário não é nada animador: o BTC pode cair para a região dos US$ 10 mil se a pressão macroeconômica continuar.
Pode parecer exagero. Mas o ponto que realmente incomoda investidores experientes é outro: e se essa tese estiver certa? Em um ambiente de liquidez mais seca, juros altos e menos apetite ao risco, insistir apenas no Bitcoin pode ser perigoso.
É exatamente nesse contexto que outros segmentos do mercado cripto começam a ganhar espaço — especialmente aqueles que já provaram resistência quando tudo parecia desmoronar.
Bitcoin já subiu demais? O argumento por trás do alerta
Segundo McGlone, o Bitcoin se beneficiou por anos de liquidez excessiva global. Agora, com bancos centrais retirando estímulos e mantendo juros elevados, o jogo mudou.
Historicamente, quando o BTC se comporta como ativo de risco, ele sofre junto com ações e mercados especulativos. E se esse padrão continuar, uma correção profunda não seria absurda.
O problema é que muitos investidores ainda operam como se o cenário fosse o mesmo de 2020 ou 2021. Não é.
Quando a liquidez some, ainda existe demanda real?
O último grande inverno cripto, entre 2022 e 2023, deixou uma lição importante. Enquanto DeFi colapsava, NFTs praticamente secavam e memecoins derretiam, um setor específico conseguiu manter usuários ativos: o GameFi.
Mesmo com preços em queda, os jogos continuaram rodando. Pessoas continuaram entrando. E isso não aconteceu por acaso.
Jogos criam engajamento recorrente, algo que vai além da especulação pura. O usuário não volta só pelo preço do token, mas pela experiência.
Mas por que tantos projetos GameFi falharam?
Aqui entra o ponto crítico. A maioria dos projetos GameFi daquela época tinha um problema estrutural grave: tokenomics inflacionária.
Eles dependiam de entrada constante de novos usuários para sustentar recompensas. Quando o fluxo secou, o castelo caiu. Casos emblemáticos viram seus tokens perderem mais de 90% do valor.
Isso não significa que GameFi não funciona. Significa que modelos mal desenhados não sobrevivem a bear markets.
O que muda com novas propostas como o PEPENODE?
Foi nesse cenário que surgiu o PepeNode (PEPENODE), um projeto que começou a ser desenhado justamente para evitar os erros do passado.
A proposta gira em torno do conceito mine-to-earn, mas sem os velhos problemas da mineração tradicional. Nada de hardware caro, consumo absurdo de energia ou barreiras técnicas.
O usuário adquire nodes virtuais, melhora suas estruturas e recebe recompensas em memecoins populares, tudo de forma gamificada e mais simples.
A ideia é clara: menos dependência de inflação infinita e mais foco em engajamento sustentável.
Dados on-chain e o movimento do “smart money”
Outro ponto que chama atenção são os dados recentes de blockchain. Duas carteiras consideradas baleias acumularam cerca de US$ 215 mil em transações ligadas ao projeto, com compras individuais relevantes.
Além disso, a pré-venda já ultrapassou US$ 2 milhões arrecadados, indicando interesse crescente mesmo em um ambiente de cautela no mercado.
Para investidores experientes, esse padrão é conhecido: quando ativos de beta alto sofrem, nichos com utilidade real tendem a sangrar menos — embora nunca estejam livres de risco.
Então, é hora de olhar além do Bitcoin?
Se a previsão da Bloomberg se concretizar, insistir em uma única tese pode custar caro. Diversificação deixa de ser opção e vira estratégia de sobrevivência.
Projetos que combinam uso recorrente, gamificação e modelos econômicos mais controlados podem se comportar de forma diferente em um ciclo negativo prolongado.
Aqui no Brasilvest, acompanhamos de perto esses movimentos justamente para ajudar você a entender onde estão os riscos — e onde podem surgir oportunidades fora do óbvio.
No fim das contas, o mercado muda, mas uma regra permanece: quem se adapta mais rápido, sofre menos.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
O Bitcoin pode realmente cair para US$ 10 mil?
Segundo a tese de Mike McGlone, isso pode acontecer se o aperto de liquidez global continuar e o BTC seguir correlacionado a ativos de risco.
Por que o GameFi resistiu melhor no último bear market?
Porque jogos geram engajamento contínuo. Usuários voltam pela experiência, não apenas pela expectativa de lucro.
GameFi ainda é arriscado?
Sim. Mas projetos com tokenomics mais equilibrada tendem a resistir melhor do que modelos inflacionários antigos.
O que é o modelo mine-to-earn?
É um sistema onde o usuário “mina” de forma virtual, sem hardware físico, recebendo recompensas dentro de uma estrutura gamificada.
PEPENODE é indicado para qualquer investidor?
Não. Trata-se de um ativo de risco. O ideal é estudar o projeto e avaliar se ele faz sentido dentro da sua estratégia.









